Bras�lia - A nova disposi��o do governo federal em suspender o apoio � aprova��o das propostas de reajustes salariais de servidores p�blicos que tramitam no Congresso Nacional deve esquentar a semana em Bras�lia, com diversas categorias se preparando para endurecer os movimentos grevistas iniciados nos �ltimos meses.
Na �ltima sexta-feira, 16, o Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado, mostrou que novos projetos n�o ser�o enviados ao Legislativo e o governo n�o vai mais orientar sua base a aprovar o textos que j� tramitam no Congresso.
Ciente da nova postura do governo, o presidente do Sindifisco Nacional, Cl�udio Damasceno, convocou para ter�a-feira, 20, uma assembleia com os servidores da categoria para deliberar qual o rumo o movimento de reivindica��o dos auditores fiscais da Receita Federal ir� tomar.
A "opera��o padr�o" da categoria no fim de julho em portos e aeroportos amea�ou criar problemas para a chegada de turistas e atletas nas v�speras dos Jogos Ol�mpicos do Rio de Janeiro. O movimento foi abrandado, no entanto, com o envio ao Congresso da proposta de reajuste dos auditores. Agora, com a retirada de apoio do governo ao seu pr�prio projeto, o recrudescimento da greve voltar� � pauta.
"Amanh� faremos uma an�lise conjunta a partir dessas novas declara��es de integrantes da c�pula do governo. N�o h� decis�o ainda, mas o retorno do pente-fino nas alf�ndegas pode ser pautado na reuni�o", afirmou Damasceno. O projeto de reajuste da Receita ainda est� em fase de apresenta��o de emendas na Comiss�o Especial que analisa a proposta na C�mara dos Deputados.
J� os servidores do Tesouro Nacional, que estiveram em greve e agora adotam tamb�m uma esp�cie de "opera��o padr�o", est�o do lado oposto dessa briga. A categoria exige isonomia de tratamento com a Receita Federal, mas estaria disposta a voltar integralmente ao trabalho caso n�o haja reajustes para ningu�m. "O governo sofrer� press�es muito grandes se n�o conceder os reajustes que est�o no Congresso, mas acreditamos que de fato n�o h� espa�o fiscal neste ano", considera o presidente da Unacon Sindical, Rudinei Marques.
No entanto, os analistas e t�cnicos do Tesouro v�o esperar um fato concreto que demonstre a disposi��o do governo em paralisar os processos salariais neste ano. E isso s� deve ocorrer em outubro. "S� a disposi��o do governo n�o basta. Vamos esperar as vota��es ap�s o 'recesso branco' do Congresso para voltarmos � normalidade, caso os reajustes sejam de fato suspensos", completou.
Com a greve, o relat�rio mensal da D�vida P�blica referente a julho n�o foi publicado no m�s passado, e o resultado fiscal do Governo Central do mesmo m�s teve uma divulga��o apenas parcial.
Tamb�m na espera por reajuste nos sal�rios, os servidores do Itamaraty est�o realizando uma assembleia na manh� desta segunda-feira. O SindItamaraty confirmou que houve corte integral do ponto dos servidores que fizeram greve em agosto, com casos em que os contracheques dos funcion�rios vieram at� mesmo no negativo. Tamb�m houve exonera��es de cargos comissionados ocupados por servidores.
Ao todo, 13 categorias aguardam a vota��o de seus aumentos no Congresso. S�o elas: Receita Federal, Auditoria do Trabalho, DNIT, Incra, servidores das �reas de Pol�ticas Sociais, Pol�cia Federal, Pol�cia Rodovi�ria Federal, Pol�cia Civil dos Ex-Territ�rios, servidores da �rea de Infraestrutura, Diplomatas, Oficiais de Chancelaria, Magistrados e Procuradores. Se esses projetos n�o forem aprovados, o governo poder� economizar R$ 7,166 bilh�es no ano que vem.
Na �ltima sexta-feira, 16, o Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado, mostrou que novos projetos n�o ser�o enviados ao Legislativo e o governo n�o vai mais orientar sua base a aprovar o textos que j� tramitam no Congresso.
Ciente da nova postura do governo, o presidente do Sindifisco Nacional, Cl�udio Damasceno, convocou para ter�a-feira, 20, uma assembleia com os servidores da categoria para deliberar qual o rumo o movimento de reivindica��o dos auditores fiscais da Receita Federal ir� tomar.
A "opera��o padr�o" da categoria no fim de julho em portos e aeroportos amea�ou criar problemas para a chegada de turistas e atletas nas v�speras dos Jogos Ol�mpicos do Rio de Janeiro. O movimento foi abrandado, no entanto, com o envio ao Congresso da proposta de reajuste dos auditores. Agora, com a retirada de apoio do governo ao seu pr�prio projeto, o recrudescimento da greve voltar� � pauta.
"Amanh� faremos uma an�lise conjunta a partir dessas novas declara��es de integrantes da c�pula do governo. N�o h� decis�o ainda, mas o retorno do pente-fino nas alf�ndegas pode ser pautado na reuni�o", afirmou Damasceno. O projeto de reajuste da Receita ainda est� em fase de apresenta��o de emendas na Comiss�o Especial que analisa a proposta na C�mara dos Deputados.
J� os servidores do Tesouro Nacional, que estiveram em greve e agora adotam tamb�m uma esp�cie de "opera��o padr�o", est�o do lado oposto dessa briga. A categoria exige isonomia de tratamento com a Receita Federal, mas estaria disposta a voltar integralmente ao trabalho caso n�o haja reajustes para ningu�m. "O governo sofrer� press�es muito grandes se n�o conceder os reajustes que est�o no Congresso, mas acreditamos que de fato n�o h� espa�o fiscal neste ano", considera o presidente da Unacon Sindical, Rudinei Marques.
No entanto, os analistas e t�cnicos do Tesouro v�o esperar um fato concreto que demonstre a disposi��o do governo em paralisar os processos salariais neste ano. E isso s� deve ocorrer em outubro. "S� a disposi��o do governo n�o basta. Vamos esperar as vota��es ap�s o 'recesso branco' do Congresso para voltarmos � normalidade, caso os reajustes sejam de fato suspensos", completou.
Com a greve, o relat�rio mensal da D�vida P�blica referente a julho n�o foi publicado no m�s passado, e o resultado fiscal do Governo Central do mesmo m�s teve uma divulga��o apenas parcial.
Tamb�m na espera por reajuste nos sal�rios, os servidores do Itamaraty est�o realizando uma assembleia na manh� desta segunda-feira. O SindItamaraty confirmou que houve corte integral do ponto dos servidores que fizeram greve em agosto, com casos em que os contracheques dos funcion�rios vieram at� mesmo no negativo. Tamb�m houve exonera��es de cargos comissionados ocupados por servidores.
Ao todo, 13 categorias aguardam a vota��o de seus aumentos no Congresso. S�o elas: Receita Federal, Auditoria do Trabalho, DNIT, Incra, servidores das �reas de Pol�ticas Sociais, Pol�cia Federal, Pol�cia Rodovi�ria Federal, Pol�cia Civil dos Ex-Territ�rios, servidores da �rea de Infraestrutura, Diplomatas, Oficiais de Chancelaria, Magistrados e Procuradores. Se esses projetos n�o forem aprovados, o governo poder� economizar R$ 7,166 bilh�es no ano que vem.