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Estado de Minas

Procurador do MPF usa Facebook para defender opera��o Lava-Jato e rebater cr�ticas


postado em 19/09/2016 17:43 / atualizado em 19/09/2016 18:11

(foto: José Cruz/Agência Brasil )
(foto: Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil )
O procurador Deltan Dallagnol do Minist�rio P�blico Federal (MPF) de Curitiba, chefe da for�a-tarefa da opera��o Lava-Jato, usou seu Facebook para rebater cr�ticas que sua equipe sofreu nos �ltimos dias. Ele afirmou que argumentos usados para questionar a opera��o s�o “infundados” e que “existe uma guerra de comunica��o contra a Lava-Jato em que mentiras s�o repetidas mil vezes para parecerem verdade”. Dallagnol pediu para que os seguidores compartilhassem seu post.

“A Lava-Jato prende s� quando extremamente necess�rio. Hoje, apenas 21 dos 239 acusados est� presos, isto �, 9%. Apenas 8 acusados (3%) est�o presos sem condena��o. O n�mero de pris�es � pequeno quando se considera que se trata do maior caso de corrup��o da hist�ria brasileira, em que desvios foram reiterados por mais de 10 anos, com propinas ainda pendentes em diversos contratos. A pris�o dos principais l�deres � absolutamente necess�ria para estancar a sangria. Novamente: dos 239 acusados, n�o est�o presos 100, ou 60, ou 40. Apenas 21. E ainda tem gente que quer dizer que h� abuso nas pris�es”, escreveu Dallagnol.

O procurador ficou no centro de uma controv�rsia envolvendo a apresenta��o da semana passada em que afirmou que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) seria o “comandante do esquema de corrup��o” na Petrobras. Juristas e at� ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) criticaram a forma de exposi��o, classificada como “espetaculosa” e fizeram ressalvas � apresenta��o da den�ncia feita por Dallagnol. O jurista Dalmo Dallari, por exemplo, escreveu artigo considerando a den�ncia uma “exibi��o circense muito espalhafatosa”.

Na den�ncia a for�a-tarefa da Lava-Jato afirmou que R$ 3,7 milh�es em propinas foram pagas a Lula por meio de contratos da empreiteira OAS com a Petrobras. Dallagnol subiu o tom das acusa��es ao apresentar a primeira den�ncia formal contra o ex-presidente. Os crimes imputados aos denunciados s�o corrup��o ativa, passiva e lavagem de dinheiro. Caber� ao juiz S�rgio Moro, da Justi�a Federal de Curitiba, acolher ou n�o as argumenta��es dos promotores. O juiz n�o tem um prazo definido para decidir sobre as acusa��es sobre Lula.

Por meio do texto publicado em sua rede social, o procurador afirmou que a Lava-Jato n�o for�a os r�us a confessarem os crimes por meio das dela��es premiadas. “Mais de 70% dos 70 acordos de colabora��o foram feitos com investigados soltos, que nunca foram presos. Ou seja, a grande maioria dos acordos n�o vieram de pris�es. A Lava-Jato prende quando a pris�o � excepcionalmente necess�ria para proteger a sociedade. Ponto”, escreveu Dallagnol.

No entanto, duas dela��es usadas nas den�ncias apresentadas contra o ex-presidente Lula partiram de dois pol�ticos que foram presos antes de firmar acordos de dela��o premiada. Os ex-parlamentares Pedro Corr�a (PP) e Delc�dio do Amaral (ex-PT).


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