“O movimento VemPraRua, na qualidade de agente de controle social, vem, respeitosamente, solicitar o posicionamento de Vossa Excel�ncia no tocante ao apoio � perman�ncia do senhor Fernando Damata Pimentel, como governador do Estado de Minas Gerais”, diz a carta, que esclarece ainda: “Cumpre ressaltar que o movimento se op�e, veemente, � corrup��o perpetrada nas diversas esferas de atua��o da pol�tica no �mbito do Tr�s Poderes, bem como a gest�o praticada pelo dirigente estadual”. O grupo, de cerca de 10 pessoas, que percorreram os corredores do Legislativo estadual, estava uniformizados, com camisas amarelas do movimento.
Varal
Para a manifesta��o dos deputados, o grupo concedeu um prazo de 24 horas para que eles apresentassem suas posi��es. Isso dever ser feito “publicamente” por meio das m�dias sociais do movimento como facebook, twitter e instagram e tamb�m por e-mail. Depois da orienta��o, o documento faz uma advert�ncia: “Cabe ademais salientar que a aus�ncia de manifesta��o no prazo indicado supra, assim como a omiss�o de Vossa Excel�ncia no que concerne � resposta a este documento, implicar� na inclus�o de seu nome no rol de “Deputados contr�rios” ao interesse popular para fins de elabora��o e montagem do Varal da Vergonha”.
Segundo a carta, tamb�m ser�o inclu�dos e expostos no varal, “aqueles que se manifestarem favoravelmente ao governador, na categoria de coniventes com a atual administra��o”. O varal ser� exposto nas redes sociais do movimento e enviado tamb�m aos parlamentares. Nessa ter�a-feira (20), a p�gina no facebook do VemPraRua trouxe um post com fotos do grupo protocolando o documento na Assembleia e perguntando o que os seguidores achavam da iniciativa. O post, no entanto, at� o fim da tarde teve apenas 17 apoios e um �nico coment�rio, que comemorava a iniciativa e sugeria “press�o em todos”.
O Estado de Minas tentou falar com um representante do movimento por telefone e e-mail, mas n�o obteve retorno. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes (PMDB), disse tamb�m que n�o comentaria a cobran�a.