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Estado de Minas

Moro revoga pris�o do ex-ministro Guido Mantega

O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi preso temporariamente nesta quinta-feira enquanto acompanhava a mulher em um hospital da capital paulista


postado em 22/09/2016 12:52 / atualizado em 22/09/2016 13:29

O ex-ministro Guido Mantega (de boné) sendo preso, nesta quinta-feira, por policiais federais
O ex-ministro Guido Mantega (de bon�) sendo preso, nesta quinta-feira, por policiais federais

A repercus�o sobre o local onde o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi preso, nesta quinta-feira, fez o juiz S�rgio Moro revogar a pris�o tempor�ria. O ex-ministro acompanhava hoje a mulher, que luta contra um c�ncer, no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de S�o Paulo. No hospital da capital paulista, ela se preparava para uma cirurgia. Mantega foi preso na 34ª fase da Opera��o Lava-Jato.

Em seu despacho, Moro considerou, al�m da interna��o da mulher do ex-ministro, que "os fatos de que as buscas nos endere�os dos investigados j� se iniciaram". Depois de decretar a pris�o de Mantega em agosto, segundo a for�a-tarefa, Moro decidiu suspend�-la por entender que as supostas coleta de provas contra o ex-ministro n�o ficariam prejudicadas, representanto risco para as investiga��es da Lava-Jato.

Porta de hospital

Mantega se entregou nesta quinta-feira aos policiais federais na porta do Hospital Albert Einstein, conforme informou a for�a-tarefa da Lava-Jato. Logo nas primeiras horas da pris�o, havia a informa��o que Mantega teria sido capturado dentro do centro cir�rgico.

"Infeliz coincid�ncia'


Nesta quinta-feira, em Curitiba, no Paran�, para onde Mantega seria levado, integrantes da for�a-tarefa deram uma coletiva para explicar detalhes da opera��o de hoje, que cumpriu 49 mandados, entre buscas e apreens�o, pris�o cautelar e condu��o coercitiva em S�o Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e no Distrito Federal.

O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima disse durante a coletiva que a pris�o tempor�ria do ex-ministro Guido Mantega hoje foi "uma infeliz coincid�ncia". "N�o h� como n�o cumprir um mandado judicial", justificou o procurador, integrante da for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato, que inclui o Minist�rio P�blico, a Pol�cia Federal, a Receita e a Justi�a Federal no Paran�.

Lima disse ainda que os mandados judiciais cumpridos na manh� desta sexta-feira foram expedidos em agosto. Por�m, por "uma quest�o operacional' n�o puderam ser cumpridos no m�s passado. De acordo com o procurador, o empecilho foi a Olimp�ada, realizada no Rio de Janeiro do 5 a 21 de agosto.

Sem constrangimentos


O delegado da Pol�cia Federal, Igor Romano de Paula, disse ainda que n�o houve nenhum tipo de constrangimento na pris�o do ex-ministro da Fazenda nos governos dos ex-presidentes Luiz In�cio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Paula negou que Mantega foi retirada do centro cir�rgico por policiais federais. Segundo o delegado, a prova disso � que Mantega falou ao telefone com policiais federais que estavam na casa do ex-ministro, em S�o Paulo, para cumprimento de mandado de busca e apreens�o. N|os centros cir�rgicos n�o s�o permitidos uso de celulares.

Paula informou que estavam na casa de Mantega, quando a PF chegou, uma empregada e um filho menor de idade do ex-ministro, de 16 anos. "Ele (Mantega) foi informado disso e pediu para acompanhar as buscas da pol�cia em sua casa", afirmou o delegado.

Tamb�m de acordo com o delegado, Mantega teve o pedido atendido e, em seguida, levado para a sede da Superintend�ncia da Pol�cia Federal, de onde seria levado para a PF de Curitiba, no Paran�.


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