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Estado de Minas

Candidatos a prefeito de Belo Horizonte trocam acusa��es em debate

Oito dos 11 concorrentes � PBH participaram de debate na noite deste domingo na TV Record


postado em 26/09/2016 00:35 / atualizado em 26/09/2016 00:37

O terceiro debate televisivo entre os candidatos a prefeito de Belo Horizonte deu o tom de como vai ser a �ltima semana da campanha eleitoral: ataques dirigidos aos dois primeiros colocados nas pesquisas de inten��o de votos, Jo�o Leite (PSDB) e Alexandre Kalil (PHS), e cr�ticas � atual gest�o, que tem D�lio Malheiros (PSD) como vice-prefeito.


O debate foi promovido pela TV Record e contou ainda com a participa��o de Luis Tib� (PTdoB), Marcelo �lvaro Ant�nio (PR), Reginaldo Lopes (PT), Rodrigo Pacheco (PMDB) e Sargento Rodrigues (PDT). Eros Biondini (PROS), Maria da Consola��o (PSOL) e Vanessa Portugal (PSTU) n�o foram convidados.


O primeiro momento de tens�o se deu entre Kalil e Tib�. O candidato do PTdoB questionou o fato de Kalil tem sido condenado pela Justi�a Federal apropria��o ind�bita previdenci�ria. Isso porque ele recolhia a contribui��o dos empregados da Erkal Engenharia, empresa da qual � s�cio, mas n�o a repassava ao INSS. Kalil rebateu dizendo que o advers�rio tem v�rios processos na Justi�a.


O assunto voltou no segundo bloco, quando Tib� aproveitou para dizer que n�o responde a nenhuma a��o criminal e nunca foi condenado. “Pesquise muito a vida de todos os candidatos. Conhe�a bem os candidatos antes de votar”, afirmou.


Jo�o Leite e D�lio Malheiros se estranharam ao falar sobre as propostas para a sa�de. O problema central foi a aplica��o de recursos do or�amento na �rea: D�lio assegura a aplica��o de 20,6% da arrecada��o, �ndice que o tucano garante n�o passar de 5%.


O vice-prefeito falou para o advers�rio se informar mais sobre o setor e o chamou de despreparado para governar Belo Horizonte, al�m de copiar v�rias propostas j� adotadas pela atual gest�o em seu programa de governo. Na resposta, o candidato do PSDB “sugeriu” ao advers�rio que ele visite mais os centros de sa�de e converse com os usu�rios para saber sobre a situa��o deles.


A atual gest�o foi duramente criticada quando o assunto foi a Pampulha e as capivaras que l� vivem, hospedeiras do carrapato estrela, causador da febre maculosa. Sargento Rodrigues acusou a prefeitura de ter neglicenciado o problema – que voltou � tona com a morte recente de uma crian�a com a doen�a na capital.


“N�o tiveram coragem de tratar o assunto. Quem est� sentado l�, esperou acontecer um fato grave para acordar”, afirmou o candidato do PDT. Foi a deixa para Kalil dizer que “nada funciona” em Belo Horizonte, a ponto de os moradores serem impedidos at� mesmo de andar � p� em volta da Lagoa ou visitar o Parque Ecol�gico.

Caixa-preta

Reginaldo Lopes e Sargento Rodrigues tamb�m tiveram seus momentos de embate quando o assunto foi o transporte p�blico. Questionado sobre o assunto pelo candidato do PDT, o petista disse que vai abrir a “caixa-preta” das empresas de �nibus que operam na capital e lembrou que durante a gest�o de Marcio Lacerda (PSB), o PSDB chegou a presidir a BHTrans.

Na r�plica, Sargento Rodrigues criticou o fato de o PT ter ocupado a Presid�ncia da Rep�blica por 14 anos, e ainda assim n�o ter repassado recursos suficientes para terminar o metr� da capital. O petista rebateu: acusou o advers�rio de fazer “dobradinha” com Jo�o Leite e mandou ele “se informar um pouco mais”.

No terceiro bloco, foi a vez do clima voltar a esquentar com Kalil e Rodrigo Pacheco. O candidato do PMDB o questionou sobre qual � a folha de servi�os prestados por ele � capital, al�m da presid�ncia do Atl�tico Mineiro e a empresa de engenharia da qual � s�cio e passou por problemas financeiros.

M�os limpas

“N�o podemos confundir futebol com pol�tico. Pouco me importa se o senhor deve IPTU, se foi condenado pela Justi�a. Mas n�o se faz pol�tica na base do autoritarismo. Para mim o senhor falhou na sua gest�o”, afirmou Rodrigo.

Kalil rebateu: “Sou comum, tenho m�os limpas, n�o tenho vergonha de nada. Levantaram minha vida, meus processos, sei o que foi feito. E quero dizer que sou conhecido pela minha honestidade e honradez. Tive problemas financeiros, mas n�o tenho vergonha disso n�o”, disse Kalil. Ele ainda criticou o fato de o candidato, que � deputado federal, ter gasto R$ 10,6 milh�es em verba indenizat�ria durante um ano e meio.

Jogo duplo

Reginaldo Lopes e Jo�o Leite reeditaram o tradicional embate entre PT e PSDB. O petista acusou o tucano de fazer “jogo duplo” nestas elei��es e lembrou que o partido fez parte da administra��o de Marcio Lacerda (PSB). Jo�o Leite acusou o PT de neglig�ncia com a capital mineira e o estado, segundo ele, ser o 15º em repasse de verbas para a sa�de. O tucano ainda respondeu as acusa��es de que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi um golpe. “Eu votei no candidato A�cio Neves e no vice Alo�sio Nunes Ferreira. Quem pariu Temer (presidente Michel Temer) que o embale. O PSDB n�o participava da chapa”, ponderou.


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