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Estado de Minas

'Suborno' a Palocci teria envolvido terreno para Instituto Lula, aponta MP

Segundo o Minist�rio P�blico, o local seria inicialmente destinado � nova sede da entidade


postado em 26/09/2016 11:07 / atualizado em 26/09/2016 12:52

 A pris�o do ex-ministro Antonio Palocci, alvo da 35ª fase da Opera��o Lava Jato, nesta segunda-feira,pode revelar novos dados sobre o suposto envolvimento do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva no esquema de corrup��o e cartel na Petrobr�s.

O Minist�rio P�blico Federal informou que nas planilhas encontradas no Departamento de Opera��es Estruturas da Odebrecht, chamado pelos investigadores de "departamento da propina", registram dados sobre aquisi��o de um terreno que seria destinado ao Instituto Lula.

"Embora alguns valores registrados na planilha 'Programa Especial Italiano' ainda demandem maior apura��o para identifica��o dos fatos a que est�o relacionados, as provas at� agora colhidas apontam que, al�m dos pagamentos realizados em favor (dos marqueteiros) M�nica Moura e Jo�o Santana no interesse do Partido dos Trabalhadores, os subornos repassados a Ant�nio Palocci tamb�m envolveram a aquisi��o do terreno inicialmente destinado � constru��o da nova sede do Instituto Lula, referido na planilha pela rubrica 'Pr�dio (IL)'”, informou a for�a-tarefa da Lava Jato, em nota.

"Italiano" era o apelido usado pelos executivos da Odebrecht para identificar Palocci, nas planilhas da propina. A partir das provas analisadas, h� indicativos de que a aquisi��o do terreno inicialmente destinado ao Instituto Lula foi acertada com o ex-ministro, tendo sido o valor debitado das "vantagens indevidas pactuadas", informa o MPF.

Defesas

O criminalista Jos� Roberto Batochio, defensor de Palocci, afirma que o ex ministro nunca recebeu vantagens il�citas. Batochio disse no in�cio da manh� desta segunda-feira que ainda n�o tem detalhes sobre os motivos da pris�o de Palocci. O advogado acompanhou o ex-ministro � superintend�ncia da PF em S�o Paulo.

O criminalista foi enf�tico ao protestar contra o que chamou de "desnecessidade" da pris�o do ex-ministro. Ele criticou, ainda, o nome da nova fase da Lava Jato, Omert�. "A opera��o que prendeu o ex-ministro � mais uma opera��o secreta, no melhor estilo da ditadura militar. N�o sabemos de nada do que est� sendo investigado. Um belo dia batem � sua porta e o levam preso. Qual a necessidade de prender uma pessoa que tem domic�lio certo, que � m�dico, que pode dar todas as explica��es com uma simples intima��o?", perguntou.

"O que significa esse nome da opera��o? Omert�? S� porque o ministro tem sobrenome italiano se referem a ele invocando a lei do sil�ncio da m�fia? Al�m de ser absolutamente preconceituosa contra n�s, os descendentes dos italianos, esta designa��o � perigosa", concluiu Batochio.

Consultada pela reportagem, a Odebrecht informou que n�o vai se manifestar sobre o tema.


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