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Estado de Minas

Defesa de Gleisi e Paulo Bernardo pede rejei��o da den�ncia por falta de provas


postado em 27/09/2016 16:49 / atualizado em 27/09/2016 18:49

Bras�lia - A defesa da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a rejei��o da den�ncia contra a senadora, nesta ter�a-feira. Segundo o advogado da senadora, Rodrigo Mudrovitch, o caso n�o possui fundamentos ou provas contra a parlamentar.

"A den�ncia n�o dedica praticamente uma linha para individualizar a conduta da senadora Gleisi. Ela � citada em express�es no plural, e isso n�o atende a necessidade de individualiza��o da conduta", alegou. Mudrovitch criticou a den�ncia contra a senadora, que, para ele, se baseia exclusivamente nas dela��es premiadas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef.

"Aos poucos, as dela��es desses elementos foram desditas por outros envolvidos e at� por eles mesmos, que mudaram suas vers�es", afirmou o jurista. "Esse processo se baseia na hip�tese de que o presidente da Petrobras fez favores � empresas, sem dizer quais s�o, para favorecer pol�ticos, e no final nenhuma den�ncia acaba sendo comprovada."

Corroborando com a tese, Veronica Abdalla, que representa o marido de Gleisi, o ex-ministro Paulo Bernardo, criticou a Procuradoria-geral da Rep�blica. Segundo ela, a PGR intimou Paulo Roberto mais de uma vez "para chegar � vers�o desejada pela acusa��o", al�m de ter aceitado ouvir Youssef sete vezes, que apresentou vers�es diferentes.

"Isso n�o pode ser tolerado. � a constru��o de uma hipot�tica verdade a bel prazer da acusa��o", disse. Para a advogada, as dela��es n�o apresentam nenhum elemento que torne a acusa��o "minimamente s�lida". A defesa de Gleisi considera que o caso � uma "injusta persegui��o penal".

"Todos sabemos o constrangimento de receber uma den�ncia do STF", disse o advogado. Gleisi e o marido s�o acusados de terem recebido, em 2010, vantagem indevida com origem no esquema de corrup��o da Petrobras para financiar a campanha da petista.

"Naquele ano, Gleisi n�o era senadora, nem pleiteava cargo. Ent�o era estranho que o presidente da Petrobras, sem nenhuma empresa ter pedido, realizasse t�o voluptuosa opera��o", argumentou o advogado. J� a defesa de Bernardo afirma que, enquanto ministro, n�o h� nenhum ato de of�cio que ele pudesse ter feito pra solicitar vantagem indevida.

Neste momento, a 2ª Turma do STF realiza julgamento sobre o recebimento da den�ncia contra Gleisi e o marido da congressista, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo. Os ministros v�o decidir se recebem a acusa��o feita pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) e tornam os dois r�us na Lava Jato. Desde mar�o de 2015, Gleisi e Bernardo s�o investigados por suposto recebimento de R$ 1 milh�o de propina de contratos firmados entre empreiteiras e a Petrobras. Eles negam a acusa��o.

Em abril, a PF encaminhou indiciamento de Gleisi ao Supremo. Em maio, a PGR ofereceu a den�ncia contra o casal. O caso havia sido pautado para o final de agosto, mas retirado de pauta pelo pr�prio relator, ministro Teori Zavascki.


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