S�o Paulo - Um conjunto de mensagens de e-mail reunidas pela Pol�cia Federal no pedido de pris�o do ex-ministro Antonio Palocci, alvo da 35.ª fase da Opera��o Lava-Jato, deflagrada na segunda-feira, 26, indicam o "relacionamento" de Marcelo Odebrecht com "Italiano" - codinome usado para identificar Palocci na empreiteira - desde 2004, quando ele era titular da Fazenda no governo Lula.
"Italiano possui relacionamento com Marcelo Bahia Odebrecht pelo menos desde 2004", informa relat�rio da Pol�cia Federal anexado ao pedido de pris�o de Palocci. Batizada de Omert�, a 35.ª fase da Lava Jato aponta o ex-ministro como respons�vel pelo recebimento de ao menos R$ 128 milh�es em propinas para o PT pagas pela Odebrecht.
"Tal indiv�duo ('Italiano, ou Palocci') possu�a elevado grau de penetra��o pol�tica, o que significa, como tamb�m ser� demonstrado, que detinha cargos de relevo no Executivo e Legislativo e capacidade e efetividade para altera��o de quadros pol�ticos em rela��o � contrata��o na esfera federal", diz a PF.
Palocci foi preso temporariamente na segunda-feira, por ordem do juiz federal S�rgio Moro.
Uma mensagem reunida pela PF, de 3 de maio de 2004, "h� men��o de atua��o junto a governadores de Estados". O assunto � relacionado � "recupera��o da ferrovia que liga Bauru (SP) � Corumb� (MS), ao que parece, a partir de arranjo pr�vio de tal indiv�duo com Marcelo Bahia Odebrecht."
H� ainda mensagens que indicam que "Italiano" era Palocci e que tratam da atua��o do ex-ministro em favor da Odebrecht em neg�cios na �frica. A Omert� sustenta que o petista teria atuado em favor do grupo na libera��o de financiamentos do BNDES para Angola, onde eles executariam obras.
O criminalista Jos� Roberto Batochio, defensor de Palocci, afirmou que o ex-ministro nunca recebeu vantagens il�citas. A Odebrecht informou que n�o vai se manifestar.
"Italiano possui relacionamento com Marcelo Bahia Odebrecht pelo menos desde 2004", informa relat�rio da Pol�cia Federal anexado ao pedido de pris�o de Palocci. Batizada de Omert�, a 35.ª fase da Lava Jato aponta o ex-ministro como respons�vel pelo recebimento de ao menos R$ 128 milh�es em propinas para o PT pagas pela Odebrecht.
"Tal indiv�duo ('Italiano, ou Palocci') possu�a elevado grau de penetra��o pol�tica, o que significa, como tamb�m ser� demonstrado, que detinha cargos de relevo no Executivo e Legislativo e capacidade e efetividade para altera��o de quadros pol�ticos em rela��o � contrata��o na esfera federal", diz a PF.
Palocci foi preso temporariamente na segunda-feira, por ordem do juiz federal S�rgio Moro.
Uma mensagem reunida pela PF, de 3 de maio de 2004, "h� men��o de atua��o junto a governadores de Estados". O assunto � relacionado � "recupera��o da ferrovia que liga Bauru (SP) � Corumb� (MS), ao que parece, a partir de arranjo pr�vio de tal indiv�duo com Marcelo Bahia Odebrecht."
H� ainda mensagens que indicam que "Italiano" era Palocci e que tratam da atua��o do ex-ministro em favor da Odebrecht em neg�cios na �frica. A Omert� sustenta que o petista teria atuado em favor do grupo na libera��o de financiamentos do BNDES para Angola, onde eles executariam obras.
O criminalista Jos� Roberto Batochio, defensor de Palocci, afirmou que o ex-ministro nunca recebeu vantagens il�citas. A Odebrecht informou que n�o vai se manifestar.