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Estado de Minas

Dela��o premiada n�o � o �nico m�todo de investiga��o da Lava-Jato, diz Moro


postado em 04/10/2016 11:28 / atualizado em 04/10/2016 11:35

Juiz Sérgio Moro(foto: Miguel Schincariol)
Juiz S�rgio Moro (foto: Miguel Schincariol)
O juiz S�rgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que julga os processos da Lava-Jato, declarou, em resposta aos cr�ticos da opera��o, que a colabora��o premiada n�o � o seu �nico m�todo de investiga��o. Segundo ele, na pris�o do doleiro Alberto Youssef, havia provas pr�-existentes e a dela��o foi a apenas a “cereja do bolo”.

Moro participou hoje (4),em S�o Paulo, do 5º F�rum Nacional Criminal dos Ju�zes Federais. Do lado de fora do Hotel Renaissance, onde foi realizado o evento, um pequeno grupo se manifestou em apoio ao magistrado.

Na opini�o do juiz, a dela��o premiada “tem que ser feita com regras, cuidado, cautela. Nunca confie num criminoso”, disse. O juiz avalia que � preciso definir se vale a pena ou n�o fazer acordo com o delator. “Porque isso tamb�m tem um custo, j� que o colaborador vai receber san��o criminal proporcional”, disse S�rgio Moro.

Em palestra aos ju�zes federais, Moro afirmou que comentaria apenas sobre casos j� julgados da Lava-Jato. Segundo ele, um gerente executivo da Petrobras, envolvido no recebimento de propinas, j� devolveu R$ 98 milh�es de d�lares desviados para contas secretas no exterior.

Corrup��o sist�mica


Moro refor�ou que encontrou um “quadro de corrup��o sist�mica” na Petrobras. “A corrup��o sist�mica como algo espalhado, penetrante e profundo n�o � algo assim t�o comum”, disse. O juiz lembrou que a praxe na petrol�fera era o pagamento de propina entre 1% e 3% do valor dos contratos.

O juiz disse que o percentual pode n�o parecer significativo, mas, diante de contratos de obras, equipamentos de refinaria e aquisi��o de navios-sonda, os valores podem chegar a RS 1 bilh�o. “Essa propina n�o era destinada apenas a gente da Petrobras, parte seria destinada a agentes pol�ticos e partidos, que dariam sustenta��o � perman�ncia no cargo a agentes da Petrobras”, acrescentou.


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