
Em nota divulgada nesta quinta-feira, a defesa de Luiz In�cio Lula da Silva reiterou que o ex-presidente � v�tima de "lawfare", uma "guerra travada por meio da manipula��o das leis para atingir algu�m que foi eleito como inimigo pol�tico". "Uma das t�ticas de lawfare � o uso de acusa��es absurdas e sem provas. � o que se verifica nessa den�ncia ofertada pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF), recebida pela Justi�a Federal de Bras�lia", diz o texto, subscrito pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira.
A defesa afirma que Lula � acusado pelo MPF de ter influenciado a concess�o de linhas de cr�dito de R$ 7 bilh�es para a Odebrecht e de ter recebido, em contrapartida, um plano de sa�de para seu irm�o e a remunera��o por duas palestras que ele "comprovadamente fez - em valores que s�o iguais aos contratos relativos �s demais palestras feitas pelo ex-presidente a 41 grupos empresariais".
"Lula jamais interferiu na concess�o de qualquer financiamento do BNDES. Como � p�blico e not�rio, as decis�es tomadas por aquele banco s�o colegiadas e baseadas no trabalho t�cnico de um corpo qualificado de funcion�rios", sustenta a nota, acrescentando que, no prazo assinalado pelo juiz, ser� apresentada a defesa t�cnica em favor do ex-presidente.
Teixeira e Zanin dizem que as alega��es demonstrar�o "a aus�ncia dos requisitos legais necess�rios para o prosseguimento da a��o e, ainda, que o ex-presidente n�o praticou qualquer dos crimes imputados - sem qualquer prova - pelo MPF".
A Odebrecht n�o comentou a decis�o. O advogado de Taiguara, Roberto Podval, disse que vai se manifestar primeiro nos autos.