
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), poder� permanecer no cargo mesmo sendo r�u em uma a��o penal que tramita no Supremo Tribunal Federal. A decis�o � do pr�prio STF, que ao julgar o m�rito da a��o ajuizada pela Rede, contra Renan, derrubou a liminar concedida por Marco Aur�lio Mello afastando o peemedebista do cargo. Mas ele n�o poder� integrar a linha sucess�ria do presidente Michel Temer (PMDB).
Votaram a favor da perman�ncia de Renan no comando do Senado os ministros Celso de Mello, Luiz Fux, Teori Zawaski e Dias Tofoli, C�rmen L�cia e Ricardo Lewandowski. Votaram contra Marco Aur�lio Mello, Rosa Weber e Edson Fachin.
A decis�o que afastaria Renan foi anunciada no in�cio da noite de segunda-feira, mas o senador continua no cargo porque a Mesa Diretora da Casa se recusou a cumprir a decis�o e o presidente n�o chegou a ser notificado. Os senadores decidiram esperar a decis�o definitiva do plen�rio do Supremo.
Dois ministros n�o participaram do julgamento. O ministro Gilmar Mendes est� em viagem oficial � Su�cia e Lu�s Roberto Barroso est� impedido de julgar a quest�o porque trabalhou com os advogados da Rede antes de chegar ao STF.
A Rede Sustentabilidade foi o partido que pediu ao STF para afastar Renan Calheiros da presid�ncia do Senado, porque ele responde a uma a��o penal, pelo crime de peculato, e est� na linha sucess�ria da presid�ncia da Rep�blica, formada pelos presidentes da C�mara dos Deputados, do Senado e do STF.