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Estado de Minas

Repasses de R$ 75 milh�es e 51 pol�ticos de 11 partidos envolvidos

H� relatos de doa��o oficial para campanha pol�tica e outros pagamentos n�o contabilizados perante a Justi�a Eleitoral


postado em 11/12/2016 07:07 / atualizado em 11/12/2016 07:47

Bras�lia - O anexo da dela��o de Cl�udio Melo Filho traz men��es, em 82 p�ginas, a ministros de Estado e parlamentares. No total, 51 pol�ticos s�o citados pelo executivo, que � ex-diretor de Rela��es Institucionais da Odebrecht em Bras�lia. Na lista de nomes mencionados, al�m do presidente da Rep�blica, Michel Temer, e dos presidentes da C�mara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL), o executivo cita tr�s ministros de Estado, um secret�rio do n�cleo duro do governo, ao menos sete ex-ministros, al�m de senadores, deputados, ex-parlamentares e assessores.

Todos os pagamentos citados na dela��o contabilizam pouco mais de R$ 75 milh�es em repasses para agentes pol�ticos.

H� relatos de doa��o oficial para campanha pol�tica e outros pagamentos n�o contabilizados perante a Justi�a Eleitoral. Na dela��o, o executivo detalha pagamentos feitos a partir do Setor de Opera��es Estruturadas da Empresa, conhecido como departamento de propina.

“O prop�sito da empresa, assim, era manter uma rela��o frequente de concess�es financeiras e pedidos de apoio com esses pol�ticos, em t�pica situa��o de privatiza��o indevida de agentes pol�ticos em favor de interesses empresariais nem sempre republicanos”, afirma o ex-executivo no anexo entregue ao Minist�rio P�blico Federal.

O ex-executivo relata pagamentos a parlamentares para aprova��o de medidas provis�rios e projetos de lei principalmente de temas tribut�rios. Nesse contexto, o senador Romero Juc� (PMDB-RR) era considerado o patrocinador da agenda legislativa da Odebrecht no Congresso. O delator relaciona ao menos 14 projetos e medidas provis�rias de interesse da empresa que foram objeto de discuss�o com o parlamentar e eventual repasse financeiro para atender interesses da empresa.

As informa��es de todos os delatores da Odebrecht precisam ser formalmente colhidas em depoimento e depois validadas pelo Supremo Tribunal Federal, em homologa��o pelo ministro Teori Zavascki.

Al�m de Melo Filho, outros dois executivos exerciam a fun��o de 'rela��es institucionais', cargo respons�veis pelo lobby da empresa em Bras�lia. Apesar disso, ele relatou que cada bra�o do grupo Odebrecht tinha suas pr�prias articula��es. Na dela��o, o ex-executivo cita ao menos oito empresas do grupo que mantinham contato com parlamentares separadamente. Entre elas, a petroqu�mica Braskem.


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