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Estado de Minas

Mortes de JK, Jo�o Goulart e Carlos Lacerda inspiram livro

O romance 'O beijo da morte' trata das teorias da conspira��o sobre os pol�ticos, falecidos em um intervalo de apenas nove meses


postado em 23/01/2017 06:00 / atualizado em 23/01/2017 07:43

Teorias da conspira��o d�o o tom do romance-reportagem O beijo da morte, dos escritores Carlos Heitor Cony e Anna Lee, lan�ado em 2003 (Editora Objetiva). O protagonista � obcecado pelo mist�rio da morte dos ex-presidentes Juscelino Kubitschek (1902-1976) e Jo�o Goulart (1918-1976) e do ex-governador da Guanabara Carlos Lacerda (1914-1977).

Em plena ditadura militar, o desaparecimento dos tr�s ilutres brasileiros num intervalo de apenas nove meses (JK morreu em 22 agosto de 1976, Jango em 6 de dezembro do mesmo ano e Lacerda em 21 de maio de 1977) levantou suspeitas. Os l�deres da  Frente Ampla (formada por  Lacerda e seus antigos advers�rios JK e Jango para enfrentar o regime militar) teriam sido  v�timas de conspira��o latino-americana, ao estilo Opera��o Condor, por reunir a oposi��o pela volta da democracia? Ou seja, n�o teriam morrido de acidente, infarto e septicemia, respectivamente.

“Apesar das provas existentes, que d�o como natural a morte dos tr�s l�deres, sempre duvidei das conclus�es oficiais, e n�o apenas nesse assunto, mas na hist�ria em geral, que � uma sucess�o de casos obscuros e mal resolvidos”, disse Cony, um dos mais respeitados escritores brasileiros, � �poca do lan�amento do livro.

Agora, a morte do ministro Teori Zavascki tamb�m d� o que falar. “De duas uma: a morte do ministro Teori Zavascki foi crime ou fatalidade? Relator de um processo que configura o maior esc�ndalo dos tempos atuais, ele era um alvo ostensivo para todos os poss�veis mandantes que possam ter forjado um acidente a�reo que demorar� um pouco para ser elucidado”, argumenta Cony, em artigo publicado na Folha de S.Paulo.

“H� precedentes hist�ricos, em que crimes suculentos foram transformados em pizzas igualmente suculentas. Por ora, n�o se pode culpar ou absolver os pol�ticos ou empres�rios que teriam interesse em eliminar o homem que poderia botar muita gente atr�s das grades”, completa o escritor.


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