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Estado de Minas

Organiza��o criminosa de Cabral gastava R$ 4 mi por m�s, diz Procuradoria

Nas apura��es, o Minist�rio P�blico Federal aponta que o ex-governador cobrava propina de 5% em todos os contratos do governo do Rio


postado em 26/01/2017 15:38 / atualizado em 26/01/2017 16:08

A organiza��o criminosa ligada ao ex-governador do Rio S�rgio Cabral (PMDB) gastava pelo menos R$ 4 milh�es por m�s. Foi o que investigadores da for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato descobriram analisando os gastos de seus integrantes, entre agosto de 2015 e junho de 2016: um total de R$ 39,7 milh�es, no per�odo.

Alvos da Opera��o Efici�ncia, deflagrada nesta quinta-feira, pela Pol�cia Federal, eles receberam e lavaram mais de US$ 100 milh�es em propinas. Parte desse dinheiro, US$ 16,5 milh�es, pagos pelo empres�rio Eike Batista, alvo central da Opera��o Efici�ncia, deflagrada nesta quinta-feira.

A lavagem do dinheiro de Cabral incluiu pagamentos de contas pessoais, compra de a��es, remessas ao exterior e aquisi��es de joiais. S� na H. Stern, investigadores identificaram que de 2000 a 2016 o ex-governador e membros da organiza��o compraram R$ 6,5 milh�es em joias, sem nota e em dinheiro vivo.

"Por meio de celebra��o de acordo de colabora��o premiada, homologado por este ju�zo nos autos nº 0510282-12.2016.4.02.5101, foi agora poss�vel revelar como S�rgio Cabral e sua organiza��o ocultaram e lavaram mais de USD 100.000.000,00, correspondentes a mais de R$ 340.000.000,00", informa o segundo pedido de pris�o contra Eike e o ex-governador, entregue � Justi�a Federal no Rio.

O valor de US$ 100 milh�es, segundo os procuradores da Lava-Jato, "representa apenas parte do que amealharam dos cofres p�blicos, por meio de um engenhoso processo de envio de recursos oriundos de propina para o exterior".

A Opera��o Efi�ncia, deflagrada nesta quinta, � um desdobramento da Opera��o Calicute, que levou para a cadeia o ex-governador, em novembro de 2016. As duas s�o opera��es desencadeadas a partir da Lava-Jato.

Nas apura��es, o Minist�rio P�blico Federal aponta que Cabral cobrava propina de 5% em todos os contratos do governo do Rio, por interm�dio de assessores de sua confian�a.

Segundo o pedido de pris�o, "a partir de 2012, o fluxo de dinheiro" da organiza��o, que antes era remetido para fora do Pa�s para ser oculto, � investido.

"Em vez da remessa de valores para o exterior, a organiza��o criminosa passa a gastar os recursos il�citos, de modo que Carlos Miranda determina que sejam feitos pagamentos de despesas no Brasil em locais indicados por ele", informa a Procuradoria.

"Utilizava valores para saldar despesas como pagamentos de funcion�rios de S�rgio Cabral, para Susana Cabral, e outras despesas familiares. As despesas mensais de S�rgio Cabral giravam em torno de R$ 220 mil. Tais despesas inclu�am contas de: previd�ncia privada, gastos com funcion�rios, encargos trabalhistas, m�dicos, terapeutas, condom�nio, IPTU, IPVA, seguro de carros, conserto de autom�veis, entre outras coisas", afirmou S�nia Ferreira Batpista, em depoimento � Pol�cia Federal.

"O patrim�nio dos membros da organiza��o criminosa chefiada pelo senhor S�rgio Cabral � um oceano ainda n�o completamente mapeado", disse o procurador da Rep�blica Leonardo Cardoso de Freitas, que integra a for�a-tarefa da Opera��o Efici�ncia.


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