
Com a audi�ncia de Marcelo Odebrecht realizada na manh� desta sexta-feira na Justi�a Federal em Curitiba, os ju�zes auxiliares que atuam no gabinete do ministro Teori Zavascki, morto no dia 19 em um acidente a�reo em Paraty (RJ), conclu�ram a tomada dos depoimentos para confirmar o teor dos acordos dos 77 executivos e ex-funcion�rios da empreiteira e que devem dobrar o tamanho das investiga��es da Lava-Jato.
O caso agora est� nas m�os da presidente do Supremo, ministra C�rmen L�cia, que deve redistribuir a relatoria dos processos da Lava-Jato na semana que vem. Ap�s a morte de Teori, ela conversou com outros colegas da Corte e at� com o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, e decidiu no come�o da semana retomar o cronograma dos depoimentos da Odebrecht que havia sido estabelecido por Teori.
O antigo relator do caso no STF e seus ju�zes auxiliares dedicaram-se ao assunto nas f�rias e, com o acidente, o cronograma inicial foi interrompido. Mesmo com a morte do ministro, os auxiliares que atuam em seu gabinete permanecem trabalhando at� que o sucessor de Teori assuma e decida sobre a equipe do gabinete.
O acordo de colabora��o fechado com a Procuradoria-Geral da Rep�blica prev� que apenas Marcelo Odebrecht continue na pris�o at� o fim deste ano. Ao todo, a pena prevista para Marcelo ser� de dez anos, sendo os dois primeiros na cadeia.
Ele est� preso preventivamente por determina��o do juiz S�rgio Moro desde junho de 2015, suspeito de pagar propina em troca de contratos na Petrobras. Depois desse per�odo, no fim de 2017, passar� a ter direito a progress�es gradativas: dois anos e meio em regime fechado domiciliar, dois anos e meio no semiaberto e a �ltima parte no regime aberto.