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Estado de Minas

Cabral passa mal e � atendido em UPA do Complexo de Bangu

O ex-governador do Rio precisou ser encaminhado para fazer exames m�dicos


postado em 14/02/2017 11:13 / atualizado em 14/02/2017 12:41

Cabral foi atendido dentro de Bangu, onde está preso(foto: Rodrigo Felix Leal)
Cabral foi atendido dentro de Bangu, onde est� preso (foto: Rodrigo Felix Leal)

O ex-governador S�rgio Cabral passou mal na manh� de segunda-feira e precisou ser atendido na unidade m�dica do Complexo Penitenci�rio de Gericin�, em Bangu, zona oeste do Rio, onde est� preso.

De acordo com a Secretaria de Estado de Administra��o Penitenci�ria (Seap), Cabral foi atendido no ambulat�rio da Cadeia P�blica Pedrolino Werling de Oliveira e, depois, encaminhado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que fica dentro complexo, para fazer exames.

Ap�s ser atendido, Cabral retornou para a unidade prisional e, segundo a secretaria, passa bem. N�o foram divulgados detalhes sobre o motivo do mal-estar do ex-governador.

Transfer�ncia


O Minist�rio P�blico do Rio tenta barrar a transfer�ncia do ex-governador, preso h� quase tr�s meses em Bangu, para o antigo Batalh�o Especial Prisional (BEP) de Benfica, na zona norte, onde est� sendo constru�da uma ala para presos da Lava-Jato.

O pres�dio est� desativado desde 2015 e, segundo revelou o Fant�stico, da TV Globo, no domingo, 12, vem sendo reformado para abrigar presos com curso superior, como o ex-governador.

Quando em funcionamento, o BEP abrigava policiais militares que aguardavam julgamento. A unidade foi fechada depois que uma ju�za foi agredida a pauladas durante uma inspe��o surpresa. Na ocasi�o, foram descobertas regalias que os presos tinham, como m�veis, eletrodom�sticos e celulares. Eles tinham acesso at� a carne para churrasco e cerveja.

Ao Fant�stico, o secret�rio de Administra��o Penitenci�ria, coronel Erir Ribeiro, negou que Cabral v� obter privil�gios no BEP. A promotora Val�ria Videira, respons�vel pela fiscaliza��o de penitenci�rias, disse que o MP vai tentar impedir a transfer�ncia. "A falta de fiscaliza��o e a vulnerabilidade do local v�o propiciar o ingresso de mordomias e vantagens que hoje n�o est�o ocorrendo (em Bangu)", afirmou.


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