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Estado de Minas

TSE ouve Marcelo Odebrecht sobre chapa Dilma-Temer

No acordo de dela��o, a Odebrecht contou que repassou, via caixa 2, cerca de R$ 30 milh�es para a chapa Dilma-Temer em 2014.


postado em 01/03/2017 08:49 / atualizado em 01/03/2017 09:44

A chapa de Dilma e Temer é suspeita de cometer abuso de poder econômico na eleição de 2014(foto: Antônio Cruz / ABR)
A chapa de Dilma e Temer � suspeita de cometer abuso de poder econ�mico na elei��o de 2014 (foto: Ant�nio Cruz / ABR)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) come�a nesta quarta-feira a colher depoimentos de delatores da Odebrecht na a��o em que investiga se a chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer cometeu abuso de poder pol�tico e econ�mico nas elei��es presidenciais de 2014 - a��o que poder� levar � cassa��o do presidente Temer e � inelegibilidade da ex-presidente Dilma.

O primeiro a ser ouvido ser� o ex-presidente e herdeiro do grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paran� (TRE-PR), em Curitiba.

Benedicto Barbosa da Silva, ex-presidente da construtora Norberto Odebrecht, e Fernando Reis, ex-presidente da Odebrecht Ambiental, dar�o depoimento na quinta-feira (2) no Rio de Janeiro. Na segunda-feira, em Bras�lia, ser� a vez dos ex-diretores de Rela��es Institucionais da Odebrecht Cl�udio Melo Filho e Alexandrino Alencar deporem.

O relator da a��o de investiga��o judicial eleitoral (AIJE), ministro Herman Benjamin, corregedor-geral da Justi�a Eleitoral, estar� presente em todas as oitivas. Ao decidir ouvir os delatores, Herman busca robustecer o seu relat�rio, que j� estava em fase final de prepara��o.

Efeitos


Para advogados com acesso ao caso, esta inclus�o tem dois efeitos: as revela��es dos delatores podem atingir o presidente Michel Temer, mas o julgamento do caso deve demorar mais para ocorrer na corte eleitoral. Se os delatores forem ouvidos e fizerem observa��es sobre a campanha do peemedebista, a defesa dever� convocar testemunhas para contrapor o relato.

A reportagem revelou que a Odebrecht contou, no acordo de dela��o, que repassou, via caixa 2, cerca de R$ 30 milh�es para a chapa Dilma-Temer em 2014. Os recursos, segundo os delatores, foram usados para comprar apoio de PRB, PROS, PCdoB, PP e PDT. O ministro da Ind�stria, Com�rcio Exterior e Servi�os, Marcos Pereira, � citado na dela��o de Alexandrino como um dos que negociou repasse de R$ 7 milh�es do caixa 2 da empresa para o PRB. Pereira nega.

Inicialmente, o ministro Herman Benjamin havia solicitado ao procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, a autoriza��o para ouvir tr�s relatores - Marcelo Odebrecht, Cl�udio Melo Filho e Alexandrino Alencar. O pr�prio Janot, no entanto, sugeriu que fossem ouvidos Benedicto Barbosa da Silva e Fernando Reis, afirmando que eles tamb�m relataram fatos relacionados � campanha de 2014.

Defesas


Quando os novos depoimentos foram marcados, a defesa de Dilma Rousseff afirmou que n�o tem "nada a temer". O Pal�cio do Planalto disse que n�o se manifestaria sobre o assunto. A defesa de Michel Temer tamb�m n�o se manifestou sobre o caso.


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