(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Retomar doa��es de empresas n�o � o ideal, diz ministro Henrique Neves


postado em 07/03/2017 13:07 / atualizado em 07/03/2017 14:14

Ribeir�o Preto, 07 - O ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou nesta ter�a-feira, 7, que a proibi��o das doa��es de pessoas jur�dicas em campanhas, adotada pela primeira vez nas elei��es de 2016, "n�o foi reposta por nenhuma outra fonte de financiamento".

No entanto segundo o magistrado, n�o lhe parece ideal o simples retorno das doa��es de empresas e caber� ao Congresso Nacional buscar uma fonte para permitir o fomento �s campanhas eleitorais com transpar�ncia.

"Voltar simplesmente a doa��o de pessoa jur�dica n�o me parece ideal. O Congresso Nacional tem de buscar uma forma de permitir que as campanhas existam, que as pessoas possam doar, pois a pol�tica n�o pode ser tida como um mal", disse.

"Como equacionar isso � a grande discuss�o que est�o debatendo, para tentar achar uma forma que seja �tica, que permita transpar�ncia acima de tudo e que quem quiser manifestar o apoio ao seu candidato, possa faz�-lo", emendou o ministro, que participa do Congresso de Munic�pios da Mogiana, em Ribeir�o Preto (SP).

O ministro lembrou, no entanto, que o Congresso Nacional tem at� o m�s de setembro para editar as novas regras a serem v�lidas nas elei��es de 2018. Neves chegou a sugerir que seja equacionado "um meio, um sistema, onde a pessoa jur�dica possa doar para um fundo, esse fundo distribuir sob a transpar�ncia" para os partidos eleitorais, mas n�o se aprofundou na proposta.

"A fonte da doa��o n�o me parece que seria importante. O mais importante � que se tenha transpar�ncia, � acabar com o caixa dois e dizer: quem quiser doar, doe, mas fique registrado, antes da elei��o, de quem as pessoas est�o recebendo dinheiro", afirmou.

Neves disse que n�o se posicionaria sobre o processo do TSE que julga a chapa da campanha � reelei��o da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e do atual presidente e ent�o candidato a vice-presidente, Michel Temer (PMDB), principalmente sobre a possibilidade de divis�o do processo para o julgamento.

"Eu n�o me posiciono. Se eu tiver que julgar, eu me posicionarei", disse o ministro, que deixa o cargo em 16 de abril ap�s oito anos no TSE. "Se for pautado at� l�, eu julgo. Se n�o for pautado, o substituto julgar� da mesma forma", concluiu.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)