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Estado de Minas

Celso de Mello adverte para 'profana alian�a' de pol�ticos e empreiteiros

Cr�tica foi feita durante sess�o que aceitou o recebimento da den�ncia contra o senador Valdir Raupp (PMDB/RO) na a��o que julga o pagamento de propinas no esquema da Lava-Jato


postado em 09/03/2017 14:43 / atualizado em 09/03/2017 15:52

S�o Paulo, 09 - Ao votar pelo recebimento da den�ncia que coloca o senador Valdir Raupp (PMDB/RO) no banco dos r�us da Opera��o Lava-Jato, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), alertou para o que chamou de "profana alian�a entre determinados setores do Poder P�blico, de um lado, e agentes empresariais, de outro".

Raupp virou r�u da Lava-Jato na sess�o da �ltima ter�a-feira, 7, da Segunda Turma do STF. Segundo a Procuradoria da Rep�blica ele teria recebido R$ 500 mil da empreiteira Queiroz Galv�o para sua campanha ao Senado em 2010. O dinheiro, sup�em os investigadores, saiu do esquema de propinas que vigorou na Petrobras entre 2004 e 2014. Para a Procuradoria-Geral da Rep�blica, Raupp recebeu propina disfar�ada de doa��o eleitoral.

Em seu voto, Celso de Mello alertou que a Lava-Jato revela a a��o de "um imoral sodal�cio com o objetivo perverso e il�cito de cometer uma pluralidade de delitos gravemente vulneradores do ordenamento jur�dico institu�do pelo Estado brasileiro".

Na avalia��o do decano da Corte, as descobertas da Lava-Jato "comp�em um vasto e ousado painel revelador do assalto e da tentativa de captura do Estado e de suas institui��es por uma organiza��o criminosa, identific�vel, em ambos os contextos, por elementos que s�o comuns tanto ao 'Petrol�o' quanto ao 'Mensal�o'."


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