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Estado de Minas

Partidos e ex-tesoureiro do PT poder�o acessar trechos de depoimentos da Odebrecht, decide TSE

Os depoimentos, feitos no �mbito da a��o que apura se a chapa Dilma/Temer cometeu abuso de poder pol�tico e econ�mico nas elei��es de 2014, correm sob sigilo.


postado em 16/03/2017 21:01 / atualizado em 16/03/2017 21:10

Bras�lia, 16 - O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), autorizou nesta quinta-feira, 16, que o PCdoB e o ex-tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014, Edinho Silva (PT), tenham acesso a trechos de depoimentos de executivos e ex-executivos da Odebrecht prestados � Justi�a Eleitoral.

Os depoimentos, feitos no �mbito da a��o que apura se a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer cometeu abuso de poder pol�tico e econ�mico para se reeleger em 2014, correm sob sigilo. Edinho solicitou ao TSE as transcri��es dos depoimentos do herdeiro do grupo Odebrecht e ex-presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, do ex-diretor de Rela��es Institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar e do ex-diretor da Odebrecht Ambiental Fernando Cunha Reis. O ex-tesoureiro da campanha de Dilma prestar� depoimento nesta sexta-feira, 17, ao TSE.

O PCdoB, por sua vez, solicitou acesso � totalidade dos depoimentos de executivos e ex-executivos da Odebrecht, nos quais o partido ou seus dirigentes tenham sido mencionados. "Considerando o car�ter sigiloso atribu�do aos depoimentos pleiteados, defiro o pedido autorizando o acesso aos depoimentos somente em rela��o aos trechos que envolvam condutas atribu�das aos peticion�rios", diz despacho assinado pelo juiz auxiliar Bruno C�sar Lorencini.

O mesmo expediente dever� ser adotado em rela��o ao ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, tamb�m citado em depoimentos, e a outros partidos que eventualmente apresentarem requerimento semelhante.

Pagamentos

De acordo com delatores da Odebrecht ouvidos pelo TSE, houve pagamentos da empreiteira a favor de PDT, PCdoB, PRB e PROS, em troca do apoio � chapa Dilma-Temer nas elei��es de 2014. Alexandrino Alencar afirmou que a empreiteira pagou R$ 7 milh�es para cada um desses tr�s partidos: PROS, PCdoB e PRB, em um total de R$ 21 milh�es. Esses pagamentos teriam sido realizados com a intermedia��o de Edinho Silva.

Em fevereiro, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o ministro da Ind�stria, Com�rcio Exterior e Servi�os, Marcos Pereira, negociou um repasse de R$ 7 milh�es do caixa 2 da Odebrecht para o PRB na campanha de 2014. Na �poca, o ministro afirmou "desconhecer" essa opera��o e disse que "dela��o n�o � prova".

J� o ex-diretor da Odebrecht Ambiental Fernando Cunha Reis afirmou que foram pagos R$ 4 milh�es ao PDT para que o partido ingressasse a coliga��o da chapa presidencial de Dilma Rousseff-Michel Temer de 2014. Os depoimentos podem complicar a situa��o de Dilma e Temer, j� que o TSE mudou em 2015 a sua jurisprud�ncia e passou a reconhecer a compra de apoio pol�tico como uma forma de abuso de poder econ�mico. Herman determinou na �ltima ter�a-feira, 14, que os presidentes de PROS, PRB, PDT e PCdoB apresentem esclarecimentos por escrito dentro de um prazo de tr�s dias.


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