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Estado de Minas

Marcelo Odebrecht diz que Dilma sabia da 'dimens�o' das doa��es por caixa 2

O depoimento foi dado ao ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),Herman Benjamin, no in�cio deste m�s sobre o processo de cassa��o da chapa


postado em 23/03/2017 19:55

O ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, afirmou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) sabia das “dimens�es” das doa��es feitas pela empresa � campanha dela e de Michel Temer (PMDB) em 2014. Os valores a que ele faz refer�ncia em depoimento dado no in�cio de mar�o s�o as contribui��es que alimentaram o caixa 2. Em nota, a petista nega que tenha ocorrido qualquer irregularidade nas contas de sua campanha � Presid�ncia e classificou como “leviana” as declara��es. O empres�rio afirma que doou R$ 150 milh�es a chapa Dilma-Temer.

“A Dilma sabia da dimens�o da nossa doa��o, e sabia que n�s �ramos quem do�... quem fazia grande parte dos pagamentos via caixa dois para [o marqueteiro] Jo�o Santana. Isso ela sabia", disse Marcelo. Ainda de acordo com o empres�rio, a ex-presidente sabia que a contribui��o da empreiteira “era grande”. “Ela nunca me disse que sabia que era caixa 2, mas � natural, � s� fazer uma... ela sabia que toda aquela dimens�o de pagamentos n�o estava na presta��o do partido", afirmou durante o depoimento. As informa��es foram divulgadas pela TV Globo.

Apesar das declara��es, o empres�rio afirmou que nunca ouviu da petista que ela sabia que os repasses s�o estavam sendo feitos de forma regular. “Eu n�o sei especificar o momento em que eu tive essa conversa com ela, mas isso sempre ficou evidente, � que ela sabia dos nossos pagamentos para o Jo�o Santana. Isso eu n�o tenho a menor d�vida”, afirmou.

Em nota, a ex-presidente Dilma afirmou que sempre manteve rela��o “distante” do empres�rio, que ela afirmou ter “desconfian�a”. A petista ainda afirma que o empres�rio precisa “apresentar provas e documentos” do que estava falando e que “jamais” pediu recursos a Marcelo Odebrecht. Dilma ainda recha�a o que tratou como “vazamentos seletivos” dos depoimentos.


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