O rito para o julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na semana que vem j� est� definido. Ser�o quatro sess�es, duas na ter�a-feira, uma na quarta e a �ltima na quinta. O ministro Herman Benjamin dar� in�cio aos trabalhos com a leitura do relat�rio da a��o, com o resumo das dilig�ncias feitas, depoimentos e provas coletados, per�cias, e provid�ncias solicitadas pelo relator durante a fase de instru��o processual.
Depois de encerradas todas as etapas, Herman Benjamin apresentar� o seu voto. Na sequ�ncia votam os ministros Napole�o Nunes Maia; Henrique Neves; Luciana L�ssio; o vice-presidente do TSE, ministro Luiz Fux; a ministra Rosa Weber e, por �ltimo, o presidente da Corte Eleitoral, ministro Gilmar Mendes. Um eventual pedido de vista, por�m, pode adiar o desfecho do caso.
O calend�rio de julgamento da a��o foi definido nesta ter�a-feira, 28, � noite. O TSE far� uma maratona de sess�es na pr�xima semana, iniciando o julgamento em uma sess�o extraordin�ria marcada para a ter�a-feira pela manh�.
Para ministros ouvidos pela reportagem, o ritmo acelerado que Herman imp�s ao processo tamb�m foi uma forma de fazer com que o julgamento fosse realizado pela atual composi��o da Corte. Antes, portanto, que os ministros Henrique Neves e Luciana L�ssio encerrem seus mandatos no tribunal. Henrique deixar� o TSE no dia 16 de abril e Luciana, em 5 de maio.
Apesar das cr�ticas aos prazos fixados, o gesto de Herman foi interpretado por colegas como uma maneira de preservar a institui��o, reduzindo a possibilidade de que ministros que venham a ser nomeados por Temer participem do julgamento.