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Estado de Minas

Moro interroga Odebrecht na a��o contra Palocci


postado em 10/04/2017 12:49 / atualizado em 10/04/2017 13:00

S�o Paulo, 10 - O juiz federal S�rgio Moro, da Opera��o Lava-Jato, vai interrogar nesta segunda-feira, 10, o empreiteiro Marcelo Odebrecht na a��o penal em que ele � r�u ao lado do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, tamb�m preso.

Palocci � r�u por corrup��o e lavagem de dinheiro. Tamb�m s�o acusados Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci, Marcelo Odebrecht e outros 12 investigados por corrup��o ativa e passiva e lavagem de dinheiro relacionados � obten��o, pela Odebrecht, de contratos de afretamento de sondas com a Petrobras. Odebrecht j� est� condenado, em uma outra a��o, a 19 anos e quatro meses de pris�o.

Para se livrar da cadeia, o empreiteiro fechou acordo de dela��o premiada com a Procuradoria-Geral da Rep�blica. Outros 77 executivos do grupo tamb�m decidiram colaborar para evitar a pris�o.

Palocci foi preso na Opera��o Omert�, 35ª fase da Lava-Jato, em 26 de setembro. Para a for�a-tarefa da Lava-Jato, o codinome "Italiano" em planilhas de propina da Odebrecht � refer�ncia a Antonio Palocci.

A Omert� identificou que, entre 2006 e 2015, o ex-ministro "estabeleceu com altos executivos da Odebrecht um amplo e permanente esquema de corrup��o destinado a assegurar o atendimento aos interesses do grupo empresarial na alta c�pula do governo federal". Neste esquema, segundo a den�ncia, "a interfer�ncia de Palocci se dava mediante o pagamento de propina, destinada majoritariamente ao Partido dos Trabalhadores (PT)".

A Procuradoria sustenta que Palocci atuou "em favor dos interesses do Grupo Odebrecht no exerc�cio dos cargos de deputado federal, ministro da Casa Civil e membro do Conselho de Administra��o da Petrobras".

A acusa��o do Minist�rio P�blico Federal aponta que o casal de marqueteiros Jo�o Santana e M�nica Moura, "que prestava servi�os de publicidade eleitoral em diversas campanhas do Partido dos Trabalhadores, teria recebido, conscientemente e sob a supervis�o de Antonio Palocci Filho, parte dos pagamentos das propinas a t�tulo de remunera��o dos aludidos servi�os".

Ainda segundo a den�ncia, tamb�m houve pagamento de propinas pela Odebrecht em contratos celebrados com a empresa Sete Brasil para fornecimento de sondas para utiliza��o pela Petrobras na explora��o do petr�leo na camada de pr�-sal. Um dos delatores da Lava-Jato, o ex-gerente executivo da estatal Pedro Barusco afirmou que a estatal lan�ou licita��o, "em cujo formato teria Antonio Palocci Filho influenciado, para o afretamento de vinte e uma sondas para explora��o do pr�-sal no Brasil".


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