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Estado de Minas

Ex-presidente Collor � suspeito de receber R$ 800 mil


postado em 12/04/2017 08:37 / atualizado em 12/04/2017 10:08

S�o Paulo - O ex-presidente Fernando Collor de Mello faz parte da lista de 24 senadores que ser�o investigados por determina��o do Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de receber dinheiro il�cito do grupo Odebrecht e, em troca, atuar em benef�cio da empresa no Poder Legislativo. O senador do PTC � suspeito de receber R$ 800 mil de propina e caixa 2 para sua campanha de 2014.

Nos depoimentos dos executivos Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Alexandre Jos� Lopes Barradas consta que o valor foi pago pelo Setor de Opera��es Estruturadas do Grupo Odebrecht, que controlava os pagamentos de propinas a pol�ticos. Nos arquivos, Collor � chamado de "Roxinho".

Em seu despacho, o ministro Edson Fachin faz quest�o de citar o seu antecessor, o ministro Teori Zavascki - morto em janeiro em um acidente a�reo - e adotar o mesmo estilo de trabalho, retirando o sigilo dos autos desde que n�o prejudique as investiga��es. "As particularidades da situa��o evidenciam que o contexto f�tico subjacente, notadamente o envolvimento em delitos associados � gest�o da coisa p�blica, atraem o interesse p�blico � informa��o e, portanto, desautorizam o afastamento da norma constitucional que confere predile��o � publicidade dos atos processuais", disse.

A reportagem procurou o senador para que ele falasse sobre as acusa��es dos executivos da Odebrecht. Uma funcion�ria do seu gabinete no Senado informou que a assessoria encaminharia uma resposta, mas n�o o fez at� o fechamento desta edi��o.

Lamborghini


N�o � a primeira vez que Collor aparece nas investiga��es da Opera��o Lava Jato. Em julho de 2015, a Pol�cia Federal deflagrou a Opera��o Polit�ia, a primeira no �mbito dos inqu�ritos abertos pelo STF para apurar suposto envolvimento de pol�ticos com foro privilegiado no esquema de desvios de dinheiro na Petrobras.

Investigadores fizeram buscas na Casa da Dinda, resid�ncia do ex-presidente em Bras�lia, e apreendeu ve�culos de luxo, como Lamborghini e Ferrari.

Al�m dele, a opera��o focou tamb�m nos senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). Tamb�m foram alvo o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), o ex-ministro das Cidades M�rio Negromonte e o ex-deputado Jo�o Pizzolatti (PP-SC).

Segundo a PF, foram apreendidos documentos, joias e dinheiro. A soma de dinheiro em esp�cie foi de R$ 4 milh�es, US$ 45 mil e ¤ 24,5 mil.

Em fevereiro deste ano, a pedido do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, Fachin arquivou as investiga��es contra Collor na opera��o.

Em seu despacho, o ministro disse que "� exce��o das hip�teses em que o procurador-geral da Rep�blica formula pedido de arquivamento de inqu�rito sob o fundamento da atipicidade da conduta ou da extin��o da punibilidade, � pac�fico o entendimento jurisprudencial desta Corte considerando obrigat�rio o deferimento da pretens�o, independentemente da an�lise das raz�es invocadas. Trata-se de decorr�ncia da atribui��o constitucional ao procurador-geral da Rep�blica da titularidade exclusiva da opinio delicti a ser apresentada perante o STF."

Na ocasi�o, Fachin encaminhou a parte restante do inqu�rito onde suspeitos sem foro privilegiado s�o acusados de fazer parte do esquema para a 13.ª Vara Federal de Curitiba.


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