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Estado de Minas

Partidos e grupos de esquerda articulam 3 t�ticas por voto popular

A oposi��o enxerga tr�s caminhos. O mais r�pido seria a cassa��o da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)


postado em 19/05/2017 08:37 / atualizado em 19/05/2017 08:57

S�o Paulo - A realiza��o de elei��es diretas para a sucess�o do presidente Michel Temer � a prioridade de partidos e movimentos de esquerda diante da crise criada ap�s a dela��o dos diretores da JBS. A ideia � criar uma ampla alian�a que inclua PT, PCdoB, PSOL, Rede, movimentos sociais abrigados nas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e tamb�m os da chamada "nova esquerda" para uma s�rie de manifesta��es em todo o Pa�s pelas diretas j�.

"O governo Temer acabou. A solu��o para a crise pol�tica, econ�mica, social, cultural e moral � uma s�, diretas j�", disse o presidente nacional do PT, Rui Falc�o, depois de reuni�es da Executiva Nacional do partido e com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva nesta quinta-feira, 18.

A oposi��o enxerga tr�s caminhos. O mais r�pido seria a cassa��o da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O julgamento est� marcado para o dia 6 de junho. A minirreforma eleitoral de 2015 diz que, em caso de cassa��o at� seis meses antes do t�rmino do mandato, seriam convocadas novas elei��es diretas. "Mas chegamos a cogitar o cen�rio de adiamento do julgamento", disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que deve assumir a presid�ncia do partido em junho.

O segundo caminho seria a aprova��o do proposta de emenda � Constitui��o (PEC) 227/2017, de autoria do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), que determina elei��es diretas em caso de vac�ncia da Presid�ncia. "Hoje n�o temos votos, mas com a press�o das ruas podemos conseguir. � preciso atrair o centro", defendeu o l�der da minoria na C�mara, Jos� Guimar�es (PT-CE).

Segundo ele, caso seja obtida a maioria no Congresso, a PEC pode ser aprovada at� o fim de junho. O presidente da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da C�mara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), pautou a an�lise da PEC para a sess�o de ter�a-feira. Um mandato excepcional de cinco anos tamb�m poderia ser proposto.

O terceiro caminho seria uma outra PEC protocolada pela bancada de oposi��o no Senado no ano passado que prev� elei��es gerais, mas � considerado o mais dif�cil. Um quarto caminho, visto como o pior pela oposi��o, seria um processo de impeachment que pode se arrastar por v�rios meses.

Reformas


Na reuni�o desta quinta com petistas, Lula alertou para a necessidade de explicar � popula��o "por que estamos propondo isso". Por isso, o PT defende acrescentar a retirada das reformas trabalhista e da Previd�ncia � pauta das manifesta��es. Petistas evitaram falar em nomes, mas consideram, em conversas privadas, "�bvia" a candidatura de Lula. Essa seria a oportunidade de se afastar a hip�tese de ele ser impedido de disputar o pleito de 2018 caso seja condenado em primeira e segunda inst�ncias. Lula � r�u em cinco processos por corrup��o.

Lideran�as da Rede defendem a antecipa��o do lan�amento da candidatura da ex-senadora Marina Silva e o PSOL d� como certo que o partido ter� um nome pr�prio.

Ao defender as diretas j�, a oposi��o espera neutralizar a possibilidade de uma "solu��o r�pida" por meio de elei��o indireta ou da nomea��o da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), C�rmen L�cia.

Petistas defendem tamb�m cautela. "O importante agora � conter a ansiedade", disse o ex-prefeito de S�o Bernardo, Luiz Marinho.


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