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Estado de Minas

'Prometeu e nunca fez nada por n�s', queixa-se executivo da JBS sobre A�cio


postado em 19/05/2017 17:01 / atualizado em 19/05/2017 17:16

S�o Paulo, 19 - O diretor de Rela��es Institucionais e de Governo da JBS, Ricardo Saud, relatou, no dia 5 de maio, que o dono da JBS, Joesley Batista, aceitou pagar R$ 2 milh�es ao senador A�cio Neves (PSDB-MG), para que ele pudesse resolver suas pend�ncias financeiras com dois advogados, Alberto Toron e S�nzio Nogueira.

"Entregamos R$ 500 mil em dinheiro vivo, notas de R$ 100", detalhou sobre o pagamento da primeira de quatro parcelas, em depoimentos � Procuradoria-Geral da Rep�blica.

O dinheiro foi entregue ao primo do senador, Frederico Pacheco de Medeiros, o Fred, depois que A�cio se recusou a participar da transa��o, realizada no escrit�rio da JBS, em S�o Paulo. "Ele pegou o dinheiro, colocou na mochila, pegou um t�xi e voltou para Belo Horizonte", relatou Saud que entregou pessoalmente o valor, que seria entregue ao advogado S�nzio Nogueira.

O diretor da JBS afirmou que o primo de A�cio foi at� S�o Paulo de avi�o e voltou para a capital mineira de t�xi, com um motorista que trabalha com ele h� mais de 20 anos. "Trabalha para levar dinheiro?", perguntou o procurador. "Eu n�o posso dizer que � para levar dinheiro, mas pelo que eu entendi, sim", respondeu.

De acordo com o depoimento, o grupo JBS pagou R$ 80 milh�es para a campanha do ent�o candidato do PSDB � Presid�ncia, A�cio Neves, em 2014. Mas o senador "continuou pedindo mais", acreditando que a empresa ainda tinha compromisso com ele. "Ele nunca fez nada por n�s na verdade. Prometeu, prometeu e nunca fez nada".

Defesa

Em nota divulgada nesta quinta-feira, 18, quando anunciou que se licenciaria da presid�ncia do PSDB por tempo indeterminado para se "dedicar diuturnamente a provar sua inoc�ncia e de seus familiares", o senador A�cio Neves disse que vai se empenhar para "resgatar a honra e a dignidade que construiu ao longo de mais de 30 anos de vida p�blica". "O tempo permitir� aos brasileiros conhecer a verdade dos fatos e fazer ao final um julgamento justo", afirmou.


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