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Estado de Minas

Ministros s�o escalados para vender 'normalidade'

Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presid�ncia) e Eliseu Padilha (Casa Civil) foram escalados para tentar passar mensagem de normalidade e dizer que o "governo continua trabalhando"


postado em 24/05/2017 08:07 / atualizado em 24/05/2017 08:15

Bras�lia - Em mais um dia de fatos negativos para o Pal�cio do Planalto, com a pris�o de um assessor especial do presidente Michel Temer, e em meio � crise pol�tica provocada pela dela��o de executivos da JBS, ministros sa�ram em defesa do governo. Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presid�ncia) e Eliseu Padilha (Casa Civil) foram escalados para tentar passar mensagem de normalidade e dizer que o "governo continua trabalhando".

Sem citar a opera��o desta ter�a-feira, 23, Moreira postou um v�deo nas redes sociais e afirmou que � preciso "independ�ncia e autonomia dos Poderes". "Que o Poder Judici�rio, apoiado por todos n�s, continue o seu trabalho. Que o Executivo permane�a firme, com compromisso de levar at� o fim o que est� escrito na ‘Ponte para o Futuro’, que � a trajet�ria para tirarmos o pa�s da mais grave crise da hist�ria", afirmou.

O ministro citou ainda a import�ncia de que parlamentares continuem votando a agenda de reformas do governo, como quer o presidente Temer, para mostrar que seu governo n�o est� paralisado.

Padilha foi na mesma linha e voltou a falar da reforma da Previd�ncia. "A reforma n�o saiu de pauta e ser�o cumpridos os prazos definidos pelo Congresso", completou.

Dificuldades


Temer est� convencido que a luta pol�tica e jur�dica ser� longa. A interlocutores, apesar de reconhecer o per�odo mais dif�cil vivido por seu governo, o presidente tem repetido que ter� disposi��o para "resistir, enfrentar e ganhar cada batalha".

Logo no in�cio do dia, por mais que assessores se apressassem para tentar dissociar a imagem de Tadeu Filippelli, preso na opera��o ontem, da de Temer, nos bastidores, auxiliares reconheceram que a not�cia amplia o desgaste j� sofrido pelo governo. Assessores do presidente tentaram explicar que o motivo da pris�o de Filippelli est� relacionado a fatos anteriores ao Planalto. Auxiliares destacam que na "hierarquia" dos assessores especiais, Filippelli era o que menos tinha rela��o pessoal com o presidente, ao contrario de Jos� Yunes e Rodrigo Rocha Loures que tamb�m acabaram afetados por den�ncias.

Agenda


Durante o dia, Temer se dividiu entre o Pal�cio do Planalto e o Jaburu, em reuni�es com advogados e telefonemas a parlamentares. Temer tamb�m passou o dia acompanhando as vota��es na C�mara e no Senado. O presidente sabe que precisa mostrar for�a pol�tica no Congresso e testar sua base, que faz amea�as de rupturas.

O governo tamb�m acompanha - via Gabinete de Seguran�a Institucional e por meio da equipe de m�dia social - a organiza��o dos protestos marcados para amanh�.

A avalia��o preliminar � que a baixa ades�o de domingo, que foi considerada positiva, n�o deve se repetir. Apesar disso, auxiliares minimizam a for�a de mobiliza��o e dizem que mesmo no auge das pol�micas envolvendo Temer a oposi��o n�o conseguiu mostrar for�a e a ordem � evitar o tema at� quinta-feira, 25.


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