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Estado de Minas

Ministros e assessores de Temer s�o os principais alvos nas investiga��es

Ministros e assessores de Temer que disp�em de acesso irrestrito ao gabinete presidencial est�o entre os principais alvos nas investiga��es por corrup��o


postado em 24/05/2017 08:05

Padilha aparece nas delações da Odebrecht como um dos participantes da reunião que acertou propina para o PMDB(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Padilha aparece nas dela��es da Odebrecht como um dos participantes da reuni�o que acertou propina para o PMDB (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

A pris�o, na manh� de ontem, do assessor especial da Presid�ncia Tadeu Filippelli, no �mbito das investiga��es de um esquema de superfaturamento nas obras do est�dio Man� Garrincha, aumentou o n�mero de inquilinos do Pal�cio do Planalto que enfrentam problemas com a Justi�a.
 
S�o pessoas pr�ximas do presidente que integram sua cota pessoal de nomea��es e, em geral, t�m o chamado “poder da ma�aneta”, por terem livre acesso ao gabinete presidencial praticamente em qualquer momento.

O �nico que tem se mantido a salvo � o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy. Citado nas dela��es da Odebrecht, o tucano n�o foi denunciado na lista encaminhada pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, para o Supremo Tribunal Federal (STF).

A lista come�a pelo presidente Michel Temer. Ele, que no in�cio do ano estabeleceu uma “nota de corte” para a exonera��o de ministros — definindo que aqueles que se tornassem r�us seriam afastados e os condenados seriam exonerados — passou a ser, desde a quinta-feira passada, alvo de um inqu�rito aberto pelo ministro do STF Edson Fachin por obstru��o de Justi�a. Os advogados do presidente desistiram de pedir a suspens�o do inqu�rito e aguardam a per�cia no �udio entregue pelo empres�rio Joesley Batista, dono da JBS, para tra�ar a estrat�gia de defesa.

Os dois ministros mais pr�ximos do presidente tamb�m est�o com a vida complicada. O ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Moreira Franco, foi citado nas dela��es da Odebrecht com o codinome Gato Angor�, pelo qual era conhecido. Ele � acusado de pedir propinas para a campanha pol�tica de 2014.

Moreira come�ou o governo como secret�rio do Programa de Parceria de Investimento e tornou-se ministro no in�cio deste ano. Na �poca, a nomea��o foi questionada pela oposi��o, que comparou a situa��o com a do ex-presidente Lula, nomeado por Dilma para a Casa Civil como uma maneira de conseguir o foro privilegiado. O STF, contudo, autorizou a nomea��o.

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, um dos principais articuladores pol�ticos do governo, tamb�m aparece, nas dela��es da Odebrecht, com o codinome Primo. Ele � apontado como um dos participantes da reuni�o de Temer com executivos da empresa que acertou a doa��o de R$ 10 milh�es da empreiteira para campanha do PMDB, via caixa 2.

O segundo escal�o palaciano n�o fica atr�s. O primeiro a ter atividades suspeitas reveladas foi Jos� Yunes. Nomeado assessor especial, ele foi acusado pelo ex-vice-presidente de Rela��es Institucionais da Odebrecht Cl�udio Melo Filho de ceder o pr�prio escrit�rio para o recebimento de propinas a pol�ticos do PMDB em 2014.  Depois que pediu exonera��o, ele mesmo admitiu ter sido usado para levar um envelope para Padilha.

Antes de Filippelli, quem tamb�m complicou-se legalmente foi o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures. Ex-chefe de gabinete de Temer na vice-presid�ncia e assessor especial do Planalto quando o peemedebista chegou ao poder, Rocha assumiu o mandato de deputado federal ap�s a nomea��o de Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o Minist�rio da Justi�a. Ele aparece na dela��o da JBS como o respons�vel por pegar a mala de dinheiro para o PMDB.

S&P amea�a rebaixar SP, SC e cidade do Rio


A ag�ncia de classifica��o de risco Standard & Poor’s (S&P) colocou a nota de tr�s governos estaduais brasileiros em observa��o (CreditWatch) negativa ontem, um dia ap�s de ter feito o mesmo com a nota de risco soberano do Brasil, devido � atual crise pol�tica e �s incertezas no avan�o das reformas. Os ratings de longo prazo em moeda estrangeira e em moeda local na escala global dos estados de S�o Paulo e de Santa Catarina e o da cidade do Rio de Janeiro podem ser rebaixados em at� 90 dias.  “A inclus�o na listagem CreditWatch com implica��es negativas reflete o aumento do risco de que uma solu��o lenta dos recentes acontecimentos pol�ticos cause rupturas”, disse a ag�ncia, acrescentando que “os desafios econ�micos e fiscais continuam crescendo”.


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