
O ministro Herman Benjamin, relator das a��es que pedem a cassa��o da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rebateu os colegas que afirmaram mais cedo que n�o iriam analisar se houve pr�tica de caixa 2 nas elei��es de 2014.
Os ministros Admar Gonzaga Neto e Tarc�sio Vieira disseram, na sess�o realizada pela manh�, que n�o iriam se manifestar sobre a "fase da Odebrecht" no julgamento porque ela se referia ao uso de dinheiro n�o contabilizado, e n�o �s doa��es oficiais recebidas pela chapa.
Ao retomar seu voto na tarde desta quinta-feira, 8, o relator questionou esse posicionamento, disse que o uso de recursos il�citos estava registrado na peti��o inicial impetrada pelo PSDB, e desejou "boa sorte" para quem n�o iria analisar a quest�o de caixa 2. "Para analisar caixa 1, n�o precisamos de TSE", afirmou.
Segundo ele, a a��o dos tucanos registrava que a campanha de Dilma e Temer havia sido financiada com recurso de propina. "Eu n�o estou parafraseando, eu estou lendo a peti��o inicial", disse.
Admar reagiu e disse que a fala do relator era para constrang�-lo. Herman rebateu e disse que n�o estava ali para isso. "Se se constrangerem ser� pelos seus atos", disse.
Ao come�ar a ler o seu voto, o ministro disse que n�o iria discutir 12 imputa��es de abuso de poder econ�mico, 6 imputa��es de abuso de poder pol�tico, outras 3 de abuso pol�tico e econ�mico, e que iria concentrar a sua argumenta��o sobre gastos il�citos.