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Estado de Minas

Aliados de Temer j� comemoram vit�ria no TSE

Interlocutores do Pal�cio do Planalto dizem que Michel Temer espera absolvi��o por 4 a 3 no TSE


postado em 09/06/2017 06:00 / atualizado em 09/06/2017 07:59

Integrante da tropa de choque de Temer, Jucá acredita em vitória no TSE(foto: Moreira Mariz/Agência Senado - 27/5/15)
Integrante da tropa de choque de Temer, Juc� acredita em vit�ria no TSE (foto: Moreira Mariz/Ag�ncia Senado - 27/5/15)
Bras�lia – Interlocutores do Pal�cio do Planalto revelaram que o presidente Michel Temer j� comemora uma poss�vel vit�ria no Tribunal Superior Eleitoral, diante da sinaliza��o de um placar de 4 a 3 pela absolvi��o da chapa presidencial de 2014. A avalia��o � de que ficou claro que as dela��es da construtora Odebrecht n�o devem incorporar a a��o, na avalia��o de quatro dos sete ministros, e isso seria positivo para a absolvi��o.

Temer chegou ao Pal�cio do Planalto por volta das 9h, segundo fontes, para acompanhar o terceiro dia de julgamento. Apesar disso, conforme agenda oficial, desde que chegou, Temer se reuniu com ministros. Ele recebeu os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI), S�rgio Etchegoyen. Na sequ�ncia, o ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco, tamb�m foi ao gabinete presidencial.

�s 11h, de acordo com a agenda, Temer recebeu o ministro da Ci�ncia, Tecnologia, Inova��es e Comunica��es, Gilberto Kassab, e �s 11h30, o ministro da Educa��o, Mendon�a Filho. N�o constava da agenda, mas o subchefe de Assuntos Jur�dicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, que despacha v�rias vezes por dia com Temer, tamb�m estava no gabinete acompanhando o julgamento da a��o.

O advogado Gustavo Guedes, que faz a defesa de Temer, afirmou estar “satisfeito” com a sess�o dessa quinta-feira do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE. O motivo da satisfa��o, segundo o advogado, � a sinaliza��o por parte da maioria dos ministros de que n�o ser�o consideradas as dela��es de executivos da Odebrecht na decis�o da Corte.

O advogado de Temer disse, ainda, que a defesa “confia” na absolvi��o do presidente. “Esse processo versa sobre 2014, s� podemos tratar de 2014. E as provas que havia, ainda que indici�rias, foram exclu�das, portanto, n�o h� nada, rigorosamente, n�o h� nada nesse processo. Por isso, a defesa do presidente confia na improced�ncia integral das a��es”, comemorou.

Um dos aliados mais pr�ximos de Temer, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo confia que o TSE julgar� improcedente a a��o que pede a cassa��o da chapa Dilma-Temer. “O governo tem confian�a absoluta que o TSE vai agir conforme a prova dos autos, e a prova dos autos conduz � improced�ncia da a��o”, disse.

Para Padilha, os votos contra a inclus�o dos depoimentos de executivos da Odebrecht nos autos do processo indicam uma tend�ncia. “De cabe�a de juiz, a gente nunca sabe o que vai sair. Ent�o, temos que esperar, n�o pode ter afli��o. N�s temos confian�a, mas, em contrapartida, temos respeito pelas decis�es que vierem a ser tomadas pelo TSE”, disse.

A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff comemorou a posi��o contr�ria de quatro ministros do TSE ao exame das dela��es da Odebrecht no julgamento da a��o da chapa. “Os ministros est�o sens�veis ao que sempre dissemos. Houve uma extrapola��o do objeto da a��o”, afirmou o advogado Fl�vio Caetano. Ele observou que as posi��es dos ministros s�o ainda indicativos da vota��o do m�rito da a��o no colegiado de sete membros.

“� claro que essas posi��es s�o vistas como uma sinaliza��o”, disse o advogado. “A campanha da presidente foi regular e leg�tima. O tribunal reconheceu os 54 milh�es de votos dados a Dilma Rousseff.” O advogado afirmou ainda que, excluindo-se as dela��es da Odebrecht, os ministros analisam um acervo de mais de 50 depoimentos e tr�s anos de investiga��es. “A fase pr� Odebrecht j� foi uma devassa na campanha de Dilma e Temer”, disse.

JATINHO DA JBS Integrante da tropa de choque do Pal�cio do Planalto, o l�der do governo, Romero Juc� (PMDB-RR), disse acreditar que Temer ser� absolvido no TSE. Al�m disso, ele minimizou o fato de o presidente Michel Temer ter viajado em jatinho da JBS em 2011, quando era vice-presidente. “N�o vejo nada demais. N�o � um tipo de irregularidade ir a um evento de empres�rios em um avi�o. N�o vejo nenhum problema, a n�o ser o alarde pol�tico por conta do momento. Esse � um assunto menor diante dos problemas que o pa�s est� vivendo”, defendeu o senador.

Nessa quinta-feira (8),  Temer disse a aliados que “acha” que viajou de S�o Paulo a Comandatuba, na Bahia, em um jato da JBS por intermedia��o do ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi (governos Luiz In�cio Lula da Silva e Dilma Rousseff). Temer e sua fam�lia usaram a aeronave em janeiro de 2011, quando ele j� era vice-presidente. Temer tem alegado que o epis�dio aconteceu “h� muito tempo” e n�o consegue se lembrar de todas as viagens que j� fez.


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