S�o Paulo, 20 - Desde que a grava��o entre o senador A�cio Neves (PSDB) e o empres�rio Joesley Batista, da JBS, foi divulgada, no dia 17 de maio, o parlamentar s� perdeu seguidores no Facebook. Segundo lugar entre os presidenci�veis com mais f�s na rede social - atr�s apenas do deputado federal Jair Bolsonaro -, o tucano tinha 84 mil seguidores a mais um dia antes de o esc�ndalo envolvendo a JBS vir � tona, segundo a ferramenta de monitoramento de redes Quintly.
Embora neste dia tenha havido um aumento nas intera��es com a p�gina - isto �, coment�rios, curtidas e compartilhamentos -, a pico de participa��o de internautas veio dias depois, em 23 de maio, quando o senador publicou um v�deo em sua defesa. Nele, o senador afirmou que recorreu ao empres�rio da JBS para vender um apartamento de sua fam�lia no Rio de Janeiro porque "n�o fez dinheiro na vida p�blica".
No dia em que a Primeira Turma do STF julga os recursos contra a liminar de afastamento do senador A�cio Neves (PSDB-MG) e o pedido de pris�o do parlamentar feito pela Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR), o senador foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter, com a hashtag #A�cioNaCadeia.
Atr�s de Bolsonaro (4,37 milh�es de seguidores) e A�cio (4,27 milh�es), est�o o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (2,9 milh�es), o prefeito de S�o Paulo Jo�o Doria (2,76 milh�es), a ex-ministra Marina Silva (2,35 milh�es), o governador de S�o Paulo Geraldo Alckmin (860 mil) e o ex-ministro Ciro Gomes (121 mil).
O tucano � acusado pelos crimes de corrup��o e obstru��o de Justi�a. Ele foi gravado pelo empres�rio Joesley Batista, do grupo JBS, pedindo propina e falando em medidas para barrar o avan�o da Opera��o Lava Jato.
Sem comentar o movimento nas redes sociais, a defesa do senador disse, por meio de nota, que "o dinheiro foi um empr�stimo oferecido por Joesley Batista com o objetivo de forjar um crime que lhe permitisse obter o benef�cio da impunidade penal". Ainda segundo os advogados, o empr�stimo n�o envolveu dinheiro p�blico e "nenhuma contrapartida por parte do senador, n�o se podendo, portanto, falar em propina ou corrup��o". "O senador tem convic��o de que as investiga��es feitas com seriedade e isen��o demonstrar�o os fatos verdadeiramente ocorridos", finaliza a nota.
(Elisa Clavery)