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Estado de Minas

Base aliada v� risco em vota��o de den�ncia e governo quer acelerar vota��o

O governo quer acelerar o processo para que o caso seja levado a plen�rio antes do recesso parlamentar, marcado para iniciar em 17 de julho


postado em 04/07/2017 11:01 / atualizado em 04/07/2017 11:14

Bras�lia - O presidente Michel Temer deve apresentar nesta quarta-feira, 5, na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da C�mara, a sua defesa contra a den�ncia por corrup��o passiva com base em dela��o de executivos do Grupo J&F. A ideia do governo � acelerar o processo para que o caso seja levado a plen�rio antes do recesso parlamentar, marcado para iniciar em 17 de julho.

A data da entrega da defesa foi acertada por Temer com o advogado Antonio Cl�udio Mariz de Oliveira em conversa no �ltimo s�bado. Segundo um auxiliar do presidente, Mariz deve destacar na pe�a a argumenta��o que j� tem sido externada de que n�o h� provas de que o dinheiro recebido pelo ex-assessor Rodrigo Rocha Loures teria como destino final o presidente.

Pelo cronograma governista, se a defesa for entregue na quarta, � poss�vel votar a den�ncia contra Temer na CCJ na pr�xima semana, com possibilidade de a vota��o no plen�rio acontecer antes do in�cio das f�rias dos parlamentares. Nesta segunda, o l�der do governo no Congresso, deputado Andr� Moura (PSC-SE), passou o dia ligando para membros da comiss�o. Ele disse contar com mais de 34 dos 66 votos contra a admissibilidade da den�ncia.

O n�mero, no entanto, � contestado at� mesmo por integrantes da base aliada, que apontam que Temer ter� dificuldade de derrubar a den�ncia na CCJ. Pelas contas mais conservadoras, hoje o presidente teria apenas 25 deputados ao seu lado e outros dez indecisos.

Apesar da pressa do governo, interlocutores do Pal�cio do Planalto reconhecem que o cen�rio � muito incerto e h� v�rios fatores que fogem do controle do governo. Nesta segunda, por exemplo, Temer sofreu um novo rev�s com a pris�o do ex-ministro Geddel Vieira Lima, nome de sua mais estrita confian�a.

Para tentar garantir os 172 votos necess�rio para derrubar a den�ncia no plen�rio da C�mara, Temer deve receber uma romaria de parlamentares no Planalto nesta ter�a-feira. Para hoje, tamb�m � esperado o an�ncio, pelo presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), de quem ser� o relator da den�ncia.

Foro �ntimo


O presidente do PMDB e l�der do governo no Senado, Romero Juc� (PMDB-RR), disse que o partido n�o vai fechar quest�o sobre a vota��o da den�ncia. Segundo ele, por n�o ser uma quest�o partid�ria, n�o h� raz�o para obrigar os deputados a seguirem uma orienta��o.

"N�o precisa fechar quest�o, pois isso n�o � quest�o partid�ria, � quest�o de foro �ntimo, de julgamento", afirmou Juc�. Ele, no entanto, n�o descarta que a bancada do partido tome a iniciativa. "A bancada do partido, se quiser, vai pedir no �mbito C�mara. A posi��o do presidente do partido � analisar qualquer pedido e agir como juiz."

Quando o partido fecha quest�o sobre um tema significa que o deputado tem de seguir a posi��o definida pela sigla para n�o sofrer uma san��o. Partido de Temer, o PMDB tem 63 deputados federais. A C�mara � composta por 513 parlamentares. "N�s n�o fechamos quest�o no caso do impeachment da Dilma, porque era uma quest�o processual que estava l�. Voc� n�o vai chegar num julgamento e ir no jurado para fechar quest�o. Respeitamos a posi��o dos nossos deputados", disse Juc�.


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