
Bras�lia - o retorno ao Senado ap�s 46 dias de afastamento das fun��es parlamentares, o senador A�cio Neves (MG) avisou aos correligion�rios do PSDB que n�o pretende, pelo menos por enquanto, retomar a presid�ncia efetiva da legenda, mas continuar� como "presidente licenciado".
Pelo estatuto tucano, ele teria a prerrogativa de reassumir o cargo, mas optou por deixar o senador Tasso Jereissati (CE) no comando . Apesar da decis�o, A�cio, Tasso e o senador Jos� Serra (SP) se colocaram contra a proposta de aliados do governador Geraldo Alckmin de antecipar a conven��o nacional do PSDB de maio de 2018 para o segundo semestre.
A antecipa��o da renova��o da dire��o partid�ria tamb�m � defendida pelos "cabe�as pretas", ala do PSDB da C�mara que prega o rompimento com o presidente Michel Temer, e por setores do partido que atuam nos movimentos sociais, como a J-PSDB (Juventude Tucana).
Em conversas reservadas, deputados dizem que a presen�a de A�cio como presidente licenciado traz todos os holofotes para o PSDB. Os "cabe�as pretas" avisaram que, se o senador n�o fizer "um gesto de grandeza" de renunciar, o grupo vai come�ar a pression�-lo publicamente.
Em reuni�o na semana passada com senadores e deputados, Serra exp�s esse racioc�nio. A solu��o que se constr�i nos bastidores da sigla � deixar do jeito que est�. Ou seja: adiar ao m�ximo a pr�xima reuni�o da Executiva e deixar Tasso no comando de forma interina, enquanto A�cio fica por prazo indeterminado como presidente licenciado.
Os caciques tamb�m n�o querem dar holofote aos "rebeldes". O principal obst�culo � proposta de manter a c�pula tucana, entretanto, � Alckmin. Mas at� ele d� sinais de que pode aceitar a ideia. O prefeito Jo�o Doria, aliado do governador, se posicionou contra antecipar a elei��o. "Tasso pode ser efetivado, mas s� para cumprir o final deste mandato, at� maio de 2018, quando o PSDB deve convocar elei��o para o Diret�rio Nacional", disse o prefeito.