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Estado de Minas

Defesa nega que governo Temer esteja na UTI: 'est� na lanchonete do hospital', diz advogado

Ant�nio Cl�udio Mariz de Oliveira entregou por volta das 16h o documento de defesa do peemedebista � C�mara


postado em 05/07/2017 17:43 / atualizado em 05/07/2017 17:53

O advogado Ant�nio Cl�udio Mariz de Oliveira, que representa o presidente Michel Temer (PMDB), negou nesta quarta-feira que o governo esteja na UTI. "Est� na lanchonete do hospital."

O criminalista entregou por volta das 16h o documento de defesa do peemedebista � C�mara. A Casa vai decidir se aceita a den�ncia do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, contra Temer e seu ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) por corrup��o passiva.

"Eu n�o sou m�dico, n�o conhe�o bem a divis�o do hospital, mas eu diria que est� na lanchonete do hospital. Est� comemorando, est� pensando, est� trabalhando pelo Pa�s", afirmou.

Mariz declarou que "o presidente quer trabalhar pelo Pa�s".

"� preciso que se tenha presente que essa acusa��o n�o � contra um cidad�o comum, esta acusa��o � contra o presidente da Rep�blica, � contra o Brasil. Na medida em que se dedicando como est� emocionalmente, materialmente, perde tempo para se defender, ele est� deixando, embora fa�a esfor�os tremendos, desumano at� para governar o Pa�s", destacou.

Defesa


O documento foi preparado pelo criminalista Ant�nio Cl�udio Mariz de Oliveira, advogado e amigo de Temer. Mariz e o advogado do presidente em Bras�lia, Gustavo Guedes, levaram o documento � CCJ da C�mara, que examina a den�ncia de Janot.

Segundo o procurador-geral da Rep�blica, Temer era o destinat�rio real da mala de propinas - R$ 500 mil em notas de R$ 50 - da JBS. A mala foi entregue a um ex-assessor especial do presidente, Rodrigo Rocha Loures, na noite de 28 de abril, em S�o Paulo.

No documento de defesa, Mariz ataca inicialmente o "a�odamento" dos investigadores. "Foi aberto um inqu�rito sem sequer haver verifica��o da grava��o (da conversa de Joesley com o presidente). Pediram inqu�rito e o ministro (Edson Fachin, relator do caso no STF) foi logo deferindo. Houve a�odamento tanto do Minist�rio P�blico como do ministro que, sem maiores verifica��es, e monocraticamente, autorizou a investiga��o", questiona o advogado.

"Mostramos a inexist�ncia de provas de corrup��o passiva. A prova toda � baseada em grava��o il�cita e contaminou todos os demais elementos. Mesmo que assim n�o fosse, considerando-se como correta, como em ordem a grava��o, mesmo assim, n�o encontra nenhum elemento que comprometa o presidente da Rep�blica", sustenta Mariz.

"N�o h� nenhum ind�cio na grava��o da conversa do presidente (com Joesley Batista, da JBS) que mostra que o presidente cometeu o crime de corrup��o passiva", crava o advogado.


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