Alckmin re�ne DEM, e aliado prev� desembarque do governo Temer

S�o Paulo - Principal aliado do governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, na Executiva do PSDB, o deputado federal Silvio Torres (SP), secret�rio-geral da legenda, disse nesta segunda-feira, 24, em entrevista � TV Estad�o que depois da vota��o da admissibilidade da den�ncia da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) contra o presidente Michel Temer no plen�rio da C�mara dificilmente os tucanos continuar�o no governo. A declara��o foi feita poucas horas antes de um jantar que come�ou �s 21h30 a pedido da c�pula do DEM na ala residencial do Pal�cio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

O encontro, que n�o estava na agenda oficial de Alckmin, durou uma hora e meia e reuniu o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro da Educa��o, Mendon�a Filho (DEM-PE), o l�der do DEM na Casa, Efraim Filho (PA), o senador e presidente da legenda, Jos� Agripino Maia (RN) e Rodrigo Garcia (SP).

Os convidados foram embora sem falar com a imprensa. Segundo a assessoria de Alckmin, a reuni�o tratou da conjuntura pol�tica e das reformas que tramitam no Congresso. Al�m do cen�rio pol�tico, havia outra pauta pol�mica: o ass�dio de Maia aos deputados do PSB, partido do vice-governador de S�o Paulo, M�rcio Fran�a, que � um dos principais articuladores da pr�-campanha de Alckmin � Presid�ncia em 2018. O movimento do presidente da C�mara enfraqueceu a articula��o de Fran�a para presidir o PSB.

Torres, que se reuniu ontem com Fran�a no Bandeirantes antes da reuni�o com o DEM, afirmou que n�o foi definida a posi��o oficial do partido sobre a vota��o da den�ncia no plen�rio, mas disse que a bancada de 46 deputados deve ser liberada.

'Maioria'

O secret�rio-geral do PSDB avalia que hoje h� uma "ampla maioria" favor�vel ao desembarque dos quatro ministros tucanos no governo. S�o eles Bruno Ara�jo (Cidades), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Luislinda Valois (Direitos Humanos) e Aloysio Nunes (Rela��es Exteriores).

"Ap�s a vota��o o PSDB dificilmente ficar� no governo. Teremos a liberdade pol�tica de nos articular para 2018. Ficaremos em uma posi��o cr�tica de poder fazer a avalia��o do atual governo", disse o tucano.