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Estado de Minas

Barroso critica quem vive com 'dinheiro desviado'

Para o ministro do STF, � "imposs�vel n�o sentir vergonha" da corrup��o no Brasil


postado em 09/08/2017 08:07 / atualizado em 09/08/2017 08:45

Para o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, o Brasil é um país que ''se perdeu na história''(foto: Fellipe Sampaio/STF/SCO )
Para o ministro do STF, Lu�s Roberto Barroso, o Brasil � um pa�s que ''se perdeu na hist�ria'' (foto: Fellipe Sampaio/STF/SCO )

S�o Paulo - O ministro Lu�s Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, afirmou nessa ter�a-feira, 8, que o Brasil � um pa�s que "se perdeu na hist�ria" e defendeu puni��o �s pessoas que se acostumaram a viver com "dinheiro desviado do povo brasileiro". A declara��o de Barroso foi dada em S�o Paulo durante palestra promovida pela consultoria de neg�cios Consulting House.

"N�s somos um pa�s que se perdeu na hist�ria, que se desencontrou de si mesmo, que se desencontrou da sua gente, que se desencontrou do seu destino. � preciso come�ar a mudar a partir dessa constata��o evidente", afirmou o ministro no evento, segundo o jornal Valor Econ�mico.

Para o ministro, � "imposs�vel n�o sentir vergonha" da corrup��o no Brasil. Ele fez uma refer�ncia �s dela��es do Grupo J&F, do empres�rio Joesley Batista, que gravou o presidente Michel Temer. Foi essa dela��o que embasou a den�ncia de corrup��o passiva do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, contra o peemedebista.

"Os �udios, os v�deos e as malas de dinheiro", afirmou Barroso. "As provas saltam de qualquer espa�o." O prosseguimento da den�ncia contra Temer foi barrado pela C�mara dos Deputados na semana passada. Um dia depois da vota��o no plen�rio, em um simp�sio de Direito, Barroso havia afirmado, sem citar nomes, que havia uma "opera��o abafa" em curso contra a Lava Jato.

Reforma


O ministro do STF foi enf�tico ao pregar mudan�as na rotina do Pa�s, at� mesmo na pol�tica, que ele definiu como "g�nero de primeira necessidade". Barroso sugeriu que "� preciso constatar isso para come�ar a mud�-lo". Para ele, a pol�tica � um g�nero de primeira necessidade e, por isso, "� preciso resgat�-la".

O ministro tamb�m citou a import�ncia da reforma pol�tica, atualmente em discuss�o na C�mara dos Deputados, e defendeu financiamento de campanha que n�o seja empresarial, que "nos trouxe para esse quadro devastado".


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