O presidente da Rep�blica em exerc�cio, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (4) que se a segunda den�ncia da Procuradoria-Geral da Rep�blica contra Michel Temer for enviada ao Congresso nos pr�ximos dias, como se prev�, at� o fim de setembro ela estar� julgada na C�mara.
"Parece que haver� segunda den�ncia. Devemos analisar com todo respeito e decidir de forma r�pida para avaliar as mudan�as que o Pa�s precisa", comentou o deputado, acrescentando que n�o sabe, no entanto, quando a nova den�ncia contra o peemedebista ser� apresentada. "Os prazos s�o curtos. O importante � encerrar essa segunda den�ncia, respeitando decis�o do procurador Rodrigo Janot", afirmou.
O democrata refor�ou que a C�mara respeita a eventual den�ncia da PGR e explicou que o regimento prev� dez sess�es para a defesa de Temer, cinco sess�es para a vota��o na comiss�o, a produ��o de avulsos, que levaria em torno de 12 horas, e, finalmente, a vota��o em plen�rio.
Sobre o apoio que Temer teria na C�mara para barrar uma segunda den�ncia, o parlamentar admitiu que h� certo inc�modo em parte da base, mas afirmou que o presidente tem condi��es de reorganiz�-la. "De Congresso ele (Temer) entende, n�o � � toa que foi presidente da C�mara tr�s vezes e provou isso na primeira den�ncia", afirmou Maia.
"Parece que haver� segunda den�ncia. Devemos analisar com todo respeito e decidir de forma r�pida para avaliar as mudan�as que o Pa�s precisa", comentou o deputado, acrescentando que n�o sabe, no entanto, quando a nova den�ncia contra o peemedebista ser� apresentada. "Os prazos s�o curtos. O importante � encerrar essa segunda den�ncia, respeitando decis�o do procurador Rodrigo Janot", afirmou.
Durante f�rum promovido pela revista "Exame", Maia considerou que o governo perdeu alguma for�a no Congresso e avaliou que uma nova den�ncia gera desgaste e desarticula��o.
Ao tratar da reforma da Previd�ncia, o deputado, que exerce interinamente a Presid�ncia da Rep�blica em raz�o da viagem de Temer � China, considerou ser dif�cil avan�ar na vota��o de uma proposta de emenda constitucional at� o fim deste m�s.
Nas contas de Maia, a reforma da Previd�ncia precisa ser votada at� outubro ou novembro, antes que a proximidade do calend�rio eleitoral comece a inviabilizar a mat�ria.
Segundo ele, o Planalto tem hoje menos de 280 votos na C�mara para votar a reforma que muda as regras da aposentadoria, que depende do aval de tr�s quintos dos 513 deputados. O parlamentar ponderou que quando as discuss�es sobre o tema come�aram o governo n�o tinha nem 200 votos de apoio � reforma.