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Estado de Minas

'Fatos acabaram mostrando que eu tinha raz�o', disse Temer sobre Marcelo Miller

Presidente diz que procurador Rodrigo Janot ficou "enfraquecido" ap�s a revela��o de que executivos da JBS omitiram informa��es sobre crimes nos acordos de dela��o premiada.


postado em 06/09/2017 15:07 / atualizado em 06/09/2017 15:29

(foto: Rogério Melo/PR )
(foto: Rog�rio Melo/PR )
Bras�lia, 06 - O presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira, 6, que o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, ficou "enfraquecido" ap�s a revela��o de que o empres�rio Joesley Batista, da JBS, e executivos da empresa omitiram informa��es sobre crimes nos acordos de dela��o premiada.

"Ele disse para n�s: 'Afinal, os fatos acabaram mostrando que eu tinha raz�o'", contou o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, um dos auxiliares que se reuniram com o presidente nesta manh�.

Temer fez a afirma��o em conversa com ministros do n�cleo pol�tico, ap�s chegar nesta manh� da viagem � China, onde permaneceu por uma semana. O presidente se referia � descoberta de grava��es que sugerem conduta criminosa do ent�o procurador Marcelo Miller na dela��o da JBS e podem acabar anulando o acordo feito com a Lava Jato.

Miller era bra�o direito de Janot. Pediu exonera��o em fevereiro para trabalhar como s�cio no escrit�rio Trench, Rossi e Watanabe, contratado para fazer o acordo de leni�ncia da J&F, mas s� deixou efetivamente o cargo em abril.

Em junho, ao ser denunciado pelo crime de corrup��o passiva pela Procuradoria-Geral da Rep�blica, Temer levantou suspeitas sobre a liga��o entre Miller e Janot. � �poca, o presidente disse que o ex-procurador "ganhou milh�es" em poucos meses. "Garantiu ao seu novo patr�o (Joesley) um acordo benevolente, uma dela��o que o tira das garras de Justi�a, que gera uma impunidade nunca antes vista", afirmou Temer, em pronunciamento no dia 27 de junho.

Nova den�ncia


Na avalia��o do Pal�cio do Planalto, a nova den�ncia contra Temer - que deve ser apresentada por Janot, nos pr�ximos dias, por obstru��o da Justi�a e organiza��o criminosa - perdeu sentido diante da "fragilidade" do procurador-geral. No dia 2 de agosto, o plen�rio da C�mara barrou o prosseguimento da primeira acusa��o contra o presidente. Janot deixar� o posto no pr�ximo dia 17.

Ao ser questionado nesta quarta-feira se o governo conseguiria aprovar a reforma da Previd�ncia ainda neste ano, apesar da crise, Padilha respondeu que sim. "O governo � forte. Governo � governo", disse ele, ao acrescentar que o debate sobre mudan�as na aposentadoria ser� retomado t�o logo seja encerrado o cap�tulo da reforma pol�tica.

O ministro da Casa Civil n�o quis comentar o fato de a Pol�cia Federal ter encontrado malas de dinheiro, com R$ 51 milh�es, em apartamento usado pelo ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, em Salvador. "S�o quest�es pessoais que n�o cabe a n�s responder. Cada um responde por si", afirmou Padilha.


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