
Bras�lia – As conclus�es do inqu�rito da Pol�cia Federal que investigou o chamado "quadrilh�o" do PMDB na C�mara acenderam o sinal amarelo no Pal�cio do Planalto.
Para auxiliares de Michel Temer, o relat�rio final da PF, apontando que integrantes do PMDB participavam de uma organiza��o criminosa, tem tudo para turbinar uma segunda den�ncia do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, contra o presidente.
No momento em que o Planalto avaliava que as pris�es do empres�rio Joesley Batista, do grupo J&F, e do executivo Ricardo Saud poderiam enfraquecer uma nova acusa��o contra Temer, o relat�rio da PF causou preocupa��o.
Al�m disso, o documento cita o ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso ap�s uma opera��o da PF que encontrou R$ 51 milh�es em apartamento usado por ele em Salvador.
O Planalto teme que Geddel acabe fazendo uma dela��o premiada e envolva Temer na pr�tica de crimes. Em conversas reservadas, aliados do presidente t�m receio de que Geddel se transforme em um "novo Antonio Palocci".
Ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil nos governos do PT, Palocci acusou o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, na semana passada, de fazer um "pacto de sangue" com a Odebrecht para receber R$ 300 milh�es em propinas.
Desde que a PF descobriu malas de dinheiro atribu�das a Geddel, o governo e a c�pula do PMDB tentam se descolar do ex-ministro.
"Acho que quem tem que explicar � a Pol�cia Federal e, eventualmente, se (Geddel) tiver algum tipo de rela��o, ele tamb�m deve explicar", afirmou o senador Romero Juc� (RR), presidente do PMDB. "Cada um responde pelos seus atos", emendou o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Na avalia��o do n�cleo pol�tico do governo, Janot n�o deixar� o cargo, no fim desta semana, sem apresentar nova den�ncia contra Temer. Com esse diagn�stico, ministros j� retomaram as conversas para pedir a deputados de seus partidos que n�o abandonem o presidente se outra acusa��o contra ele chegar ao plen�rio da C�mara. As informa��es s�o do jornal