
O plen�rio da C�mara adiou, na madrugada desta quarta-feira (20) a an�lise da proposta que trata do fim das coliga��es nas elei��es proporcionais e da cria��o de uma cl�usula de desempenho aos partidos.
Ap�s o presidente em exerc�cio da C�mara, deputado F�bio Ramalho (PMDB-MG), anunciar que a vota��o seria retomada �s 13h desta quarta-feira, parlamentares come�aram a protestar a afirmar que a reforma pol�tica seria feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
"Hoje, mais uma vez, essa Casa colaborou com a judicializa��o da pol�tica. O Supremo vai resolver", disse o deputado S�lvio Costa (PTdoB-PE).
Partidos come�aram a obstruir a sess�o quando se deram conta que n�o haveria o n�mero de votos necess�rio para aprovar um destaque que proibia as coliga��es nas elei��es proporcionais apenas a partir das elei��es municipais de 2020. O texto inicial, relatado pela deputada Sh�ridan (PSDB-RR), acaba com as coliga��es j� para as elei��es de 2018.
"A grande maioria que est�o votando pela obstru��o, est�o dizendo o seguinte: 'Eu sou contra as coliga��es, mas n�o para mim, deixa eu me reeleger, depois eu acabo as coliga��es para os outros'. Pe�o a Deus que possa iluminar a cabe�a dos ministros do Supremo e l� definitivamente eles acabem com esse que � o grande mal do sistema pol�tico do Brasil", disse o deputado Daniel Vilella (PMDB-GO).
Para que as mudan�as passem a valer para as elei��es de 2018, elas t�m de ser aprovadas at� dia 7 de outubro. Para serem aprovadas, propostas de emendas � Constitui��o precisam do apoio de 308 dos 513 deputados.
Mais cedo, os deputados rejeitaram em plen�rio a altera��o do sistema eleitoral no Pa�s. Apenas 205 votaram a favor proposta de adotar o chamado distrit�o nas elei��es de 2018 e 2020 e o distrital misto para 2022. A proposta, que tamb�m previa a cria��o de um fundo p�blico para financiamento das campanhas, n�o deve ser retomada pelos parlamentares.