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Estado de Minas

Maia diz que vai decidir sobre pedidos de impeachment ap�s vota��o de den�ncia

O deputado afirmou tamb�m que n�o h� "clima" para votar a reforma da Previd�ncia ap�s as acusa��es contra Temer


postado em 25/09/2017 03:19 / atualizado em 25/09/2017 09:24

Maia dará prioridade à tramitação da denúncia da PGR contra o presidente(foto: Luiz Macedo / Câmara dos Deputados)
Maia dar� prioridade � tramita��o da den�ncia da PGR contra o presidente (foto: Luiz Macedo / C�mara dos Deputados)

O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que vai come�ar a decidir sobre os pedidos de impeachment protocolados na Casa ap�s a aprecia��o da segunda den�ncia contra o presidente Michel Temer. A pe�a de acusa��o da Procuradoria-Geral da Rep�blica ser� lida nesta segunda-feira, 25, no plen�rio da C�mara. Para que a a��o n�o prossiga no Supremo Tribunal Federal (STF), Temer precisa do apoio de 172 deputados.

"Depois da segunda den�ncia, eu vou come�ar a decidir pelos (pedidos de) impeachment", disse Maia, em entrevista gravada na sexta-feira e exibida na madrugada desta segunda-feira no programa Canal Livre, da TV Bandeirantes. "Acho que as duas den�ncias s�o suficientes para tratar desse assunto, os (pedidos de) impeachment ser�o redund�ncia", afirmou. Para Maia, a den�ncia pode ter sua tramita��o finalizada na C�mara em "tr�s, quatro semanas".

O parlamentar avaliou que o presidente, por um lado, ter� mais dificuldade para enfrentar a segunda den�ncia por causa da base aliada mais enfraquecida. Na primeira acusa��o, a C�mara barrou o processo com o apoio de 263 deputados, em agosto. Por outro lado, segundo Maia, Temer poder� se beneficiar dos problemas verificados na dela��o da JBS. "Talvez uma coisa possa neutralizar a outra", afirmou Maia.

"Facada"


A entrevista � TV Bandeirantes foi dada no final da semana em que Maia veio a p�blico reclamar que estava levando "facada nas costas" do PMDB pelo ass�dio do partido sobre deputados do PSB que negociavam migra��o para o DEM. Ao Canal Livre, no entanto, o presidente da C�mara declarou lealdade a Temer, ao afirmar que n�o conspira contra o presidente, que n�o � pr�-candidato � Presid�ncia e que trabalha com a hip�tese de o peemedebista concluir seu governo.

Maia voltou a afirmar que o governo tentou influenciar um "enfraquecimento" do DEM com a filia��o do senador Fernando Bezerra Coelho (PE). O deputado citou a presen�a dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presid�ncia) na cerim�nia de filia��o de Coelho. "Se isso n�o � participa��o do governo com 3% de �timo e bom para tentar influenciar um enfraquecimento do DEM, eu n�o sei o que �."

Maia disse que trouxe a situa��o � tona porque quer "ajudar" o governo a superar os problemas e tocar a agenda de reformas no Congresso. "O incidente est� superado? Eu j� coloquei o problema, s� vai estar superado quando o PMDB entender que a prioridade do partido n�o deveria ser fortalecer o PMDB, deveria ser fortalecer o governo na situa��o que o governo tem hoje", afirmou o presidente da C�mara. "Eu n�o estou distante do governo, a agenda do governo � a minha agenda", enfatizou.

Previd�ncia


O deputado afirmou tamb�m que n�o h� "clima" para votar a reforma da Previd�ncia ap�s as den�ncias contra Temer. "A gente tinha 300 votos para votar antes da dela��o da JBS. A gente tem voto, a gente n�o tem � clima." Para aprovar a proposta, o governo precisa de pelo menos 308 apoios na C�mara. Maia disse que, hoje, o n�mero de parlamentares que votariam favor�veis � medida � de 150 a 200.

A dificuldade de Temer na reforma da Previd�ncia, acrescentou Maia, aumenta por causa de "equ�vocos" na articula��o durante a primeira den�ncia. Ele citou a sinaliza��o que Temer fez para a candidatura do prefeito de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), � Presid�ncia da Rep�blica em detrimento do governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Elei��es


Negando ser candidato a presidente ou a governador do Rio de Janeiro em 2018, Maia disse que seu prop�sito � buscar um nome para concorrer � Presid�ncia da Rep�blica pelo DEM. Mais uma vez, ele acenou para Jo�o Doria, mesmo falando que n�o vai trabalhar para tirar o prefeito do PSDB. "Se a decis�o do DEM for n�o disputar (...), teremos o maior prazer de apoiar o Doria, se o Doria for candidato." O deputado afirmou que, entre os tucanos, Alckmin tem a prefer�ncia para viabilizar sua candidatura e que o DEM precisa buscar algu�m com um perfil mais "jovem", entre 50 e 55 anos. O prefeito da capital paulista tem 59 anos e o governador, 64.

Reforma pol�tica


Diante da tentativa de aprovar mudan�as para o sistema eleitoral em tempo h�bil para as elei��es do ano que vem, Maia disse que o Congresso n�o tem condi��es de aprovar um fundo eleitoral superior a R$ 800 milh�es para 2018. Uma das propostas vi�veis, citou, � reduzir de 20% para 5% a verba de parte do fundo partid�rio que vai para as funda��es dos partidos em ano eleitoral e destinar o recurso para a campanha. Entre as mudan�as constitucionais, ele acredita que ser� poss�vel apenas criar uma cl�usula de desempenho e acabar com as coliga��es em 2020.


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