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Estado de Minas

Destinos de Temer e A�cio come�am a ser definidos nesta semana

Nesta ter�a-feira, a C�mara come�a a analisar a segunda den�ncia contra Temer e, na quarta-feira, STF decide sobre o caso A�cio


postado em 09/10/2017 06:00 / atualizado em 09/10/2017 07:50

Temer e Aécio se articulam para permanecer nos cargos, apesar de denúncias(foto: Lula Marques)
Temer e A�cio se articulam para permanecer nos cargos, apesar de den�ncias (foto: Lula Marques)

O feriado de 12 de outubro deixar� a j� reduzida semana em Bras�lia ainda mais curta, mas nem por isso ela ser� menos intensa ou mesmo tensa. A C�mara dos Deputados deve come�ar amanh� a an�lise da segunda den�ncia apresentada pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) contra o presidente Michel Temer pelos crimes de obstru��o da justi�a e organiza��o criminosa.

Como j� se tornou um h�bito do presidente, Temer se reuniu ontem, no Pal�cio do Jaburu, com seus ministros da linha de frente do Planalto, al�m dos l�deres do governo no Congresso, Andr� Moura (PSC-SE), e na C�mara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).  Participaram do encontro os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presid�ncia), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Dyogo Oliveira (Planejamento). Segundo auxiliares do presidente, a reuni�o foi marcada para alinhar os trabalhos da curta semana. A acusa��o de organiza��o criminosa � imputada tamb�m a Eliseu e a Moreira Franco.

Antes de ser analisada em plen�rio, a den�ncia deve passar pela Comiss�o de Constitui��o, Justi�a e Cidadania (CCJ) da C�mara. A primeira reuni�o da comiss�o est� marcada para as 10h de amanh�, quando est� prevista a leitura do parecer elaborado pelo relator Bonif�cio de Andrada (PSDB-MG).

Bonif�cio passou o domingo reunido com assessores para tentar finalizar o relat�rio. Segundo o deputado – que dita seu voto num gravador e depois t�cnicos o auxiliam na digita��o – a den�ncia � “muito ampla e complexa”. “Ainda n�o terminei, mas pretendo terminar at� l�”, disse � reportagem.

O tucano afirmou ainda que os acontecimentos em torno da sua poss�vel substitui��o da relatoria atrapalharam um pouco o andamento dos trabalhos. “Depois que a situa��o se normalizou que passei a focar mesmo na mat�ria. J� li bem a den�ncia, agora estou vendo melhor as defesas, o outro lado”, disse o relator, sem querer antecipar sua conclus�o. “Ainda n�o posso falar, preciso ver tudo antes.”

Uma ala do PSDB comandada pelo deputado Ricardo Tripoli alegava que a perman�ncia de Bonif�cio como relator causava constrangimentos e aprofundava a divis�o interna no partido. Para manter o tucano mineiro na CCJ e na relatoria da segunda den�ncia, a base aliada se mobilizou e coube ao PSC ceder sua vaga de suplente para o Bonif�cio.

Ap�s a apresenta��o do parecer, os advogados dos tr�s acusados poder�o se manifestar oralmente para expor os argumentos de defesa contra a den�ncia. Os membros da comiss�o poder�o pedir o prazo de duas sess�es para analisar o parecer e a manifesta��o dos acusados.

Por se tratarem de autoridades com foro privilegiado, a den�ncia s� pode ser analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com a autoriza��o da C�mara. A investiga��o s� pode ocorrer se dois ter�os dos 513 deputados votarem em plen�rio favoravelmente � continuidade do processo na Justi�a.

Caso A�cio


Mas o foco de maior tens�o estar� no plen�rio do Supremo Tribunal federal (STF), que julga na quarta-feira a A��o Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.526, que pede � Corte que analise a possibilidade ou n�o do afastamento de um titular de mandato parlamentar. Autores da a��o, o PP, o PSC e o Solidariedade (SD) pretendem que os ministros alterem a interpreta��o da Constitui��o para que as medidas cautelares, quando aplicadas a membros do Poder Legislativo, tamb�m tenham de ser submetidas, no prazo de 24 horas, para an�lise do Congresso Nacional.

O julgamento no plen�rio do STF, com a presen�a dos 11 magistrados, deve rever a decis�o sobre o senador A�cio Neves (PSDB-MG). Em 26 de setembro, A�cio foi afastado do mandato pela Primeira Turma do tribunal, que ainda determinou o seu recolhimento noturno.

Ap�s o Senado e C�mara, Temer tamb�m enviou manifesta��o ao Supremo contra a aplica��o de medidas cautelares a parlamentares alternativas � pris�o. O texto, elaborado pela Advocacia-Geral da Uni�o (AGU), diz que qualquer medida que n�o seja a pris�o por flagrante de crime inafian��vel fere a Constitui��o. Por esse entendimento, a Primeira Turma do STF n�o poderia afastar A�cio Neves do mandato de senador nem aplicar o recolhimento em per�odo noturno.

Na manifesta��o, a Presid�ncia da Rep�blica afirma que as medidas alternativas � pris�o s� poderiam ser determinadas em substitui��o a pris�es preventivas, e tal tipo de pris�o n�o seria permitida em rela��o a parlamentares. Al�m disso, o texto lembra que, mesmo ap�s ser condenado, um parlamentar s� perde o mandato por decis�o da C�mara ou do Senado.

 


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