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Estado de Minas

Gilmar Mendes diz que Janot � 'figura lament�vel' em sess�o do STF

O ministro do STF fez as cr�ticas contra o ex-procurador da Rep�blica ao comentar o pedido de impedimento feito pelo ent�o procurador para que o ministro n�o pudesse julgar pedidos do empres�rio Eike Batista


postado em 10/10/2017 18:43 / atualizado em 10/10/2017 18:51

(foto: Nelson Jr./SCO/STF )
(foto: Nelson Jr./SCO/STF )

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, aproveitou a sess�o da Primeira Turma nesta ter�a-feira para voltar a criticar o ex-procurador-Geral Rodrigo Janot. Gilmar disse que Janot n�o tinha "estatura para estar onde estava" e que � "uma figura lament�vel".

O ministro tamb�m afirmou que nos dias atuais h� "a impress�o de que � a Pol�cia ou Minist�rio P�blico que decretam a pris�o e n�o a Justi�a". "Temos que fazer uma revis�o disso", disse, destacando que o poder Judici�rio n�o pode ser apenas um �rg�o "homologador".

Gilmar fez as cr�ticas contra Janot ao comentar o pedido de impedimento feito pelo ent�o procurador para que o ministro n�o pudesse julgar pedidos do empres�rio Eike Batista, do ex-presidente da Federa��o das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) L�lis Teixeira e do empres�rio Jacob Barata Filho, conhecido como Rei do �nibus - presos em desdobramentos da Lava-Jato no Rio de Janeiro.

Janot apontou que a esposa de Mendes, Guiomar Ferreira Mendes, trabalha em escrit�rio que defende Eike e Teixeira, e que o ministro foi padrinho de casamento de Jacob Barata Filho.

"Janot n�o tinha estatura para estar onde estava. Agora mesmo, os jornais revelam que ele mentiu para essa corte quanto aos contatos com a JBS, dizendo que come�aram contato 27 de mar�o. Agora est� atestado pela PGR (que come�aram) do dia 2, e gravou o presidente (Michel Temer) dia 7. Uma figura dessas � lament�vel vir arguir a suspei��o e o impedimento (de um ministro)", criticou.

"O seu melhor epit�fio � aquela sua foto com Pierpaollo Bottini num bar de Bras�lia, estava usando �culos escuros faltou-lhe a peruca."

Gilmar aproveitou tamb�m a decis�o do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que determinou o arquivamento de inqu�rito que investigava o l�der do governo no Senado, Romero Juc� (PMDB-RR), o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-presidente Jos� Sarney (PMDB-AP) e o ex-diretor da Transpetro S�rgio Machado por supostamente terem atuado para obstruir a opera��o Lava-Jato.

Para Gilmar, o arquivamento do inqu�rito que come�ou com um pedido de pris�o preventiva mostra o exagero na conduta da Pol�cia Federal e do Minist�rio P�blico. "Houve pedido de pris�o preventiva dos tr�s. Eu li a manifesta��o do Sarney que ele dizia assim: "� preciso encontrar um advogado", n�o menciona nome de advogado e isso virou obstru��o de justi�a", criticou.

"Mais ainda pediu-se a pris�o preventiva dos tr�s. N�o preciso dizer que isso seria um decreto a pena de morte de Sarney", destacou Gilmar. "Ainda bem que (o ent�o ministro) Teori (Zavascki) teve o bom senso de naquele momento tenebroso indeferir o pedido de pris�o preventiva, considerou aquilo absolutamente inepto", disse.

Fachin atendeu ao pedido de arquivamento feito pelo ent�o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, que com base na recomenda��o da Pol�cia Federal havia solicitado o arquivamento do inqu�rito. A investiga��o tinha como base �udios gravados pelo ex-presidente da Transpetro S�rgio Machado, em conversa com os peemedebistas.


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