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Estado de Minas

Similarmente na it�lia, corrup��o no Brasil � serial, diz Moro


postado em 24/10/2017 11:43 / atualizado em 24/10/2017 13:05

S�o Paulo - O juiz federal Sergio Moro, respons�vel pelos julgamentos em primeira inst�ncia da Lava Jato, afirmou que, em sua avalia��o, a Opera��o M�os Limpas n�o fracassou, mas, ao contr�rio, foi um caso de sucesso. O problema, segundo ele, � que esperaram mais de uma investiga��o judicial do que se deveria. "Esse � um erro que deve se evitar aqui no Brasil", disse ele que disse que Opera��o M�os Limpas foi uma "grande inspira��o".

Ele refor�ou que a corrup��o era serial e citou um caso de um diretor da Petrobras que foi trocando de padrinhos pol�ticos � medida em que os antigos iam perdendo for�a. "Esses crimes precisam de uma resposta firme da sociedade."

Moro falou sobre as semelhan�as na origem das duas opera��es, que come�aram com pris�es modestas. "Tanto na It�lia quanto no Brasil, as opera��es se desenvolveram como uma bola de neve e ambas mostraram uma corrup��o sist�mica, mostraram que a corrup��o havia tomado conta de uma boa parte das institui��es p�blicas da It�lia e aqui no Brasil."

Sobre os casos concentrados em Curitiba, sua responsabilidade, e que s�o centrados nos contratos da Petrobras, ele disse que foi constatado uma captura da estatal em v�rias perspectivas. "Uma delas foi a fraude dos contratos por parte dos diretores para que n�o houvesse concorr�ncia", disse, afirmando que, assim, se poderia cobrar um pre�o maior que o de mercado.

Al�m disso, citou o recebimento de propinas por agentes da empresa. "Al�m disso, tamb�m foi constatado que parte dos valores de propina eram destinados a partidos pol�ticos que davam sustenta��o a seus cargos."

O juiz participa do F�rum Estad�o Opera��o M�os Limpas & Lava Jato, uma associa��o entre o jornal O Estado de S. Paulo e o Centro de Debate de Pol�ticas P�blicas (CDPP). O painel, reservado para convidados, ser� mediado pela jornalista Eliane Cantanh�de, colunista do Estado, e pela economista Maria Cristina Pinotti, do CDPP. Ter� ainda a participa��o do diretor de Jornalismo do Estado, Jo�o Caminoto, e do economista Affonso Celso Pastore, do CDPP.


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