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Estado de Minas

Placar da segunda den�ncia contra Temer: veja como votou cada partido

Com placar menos expressivo se comparado � primeira den�ncia, peemedebista garante a perman�ncia no governo at� dezembro de 2018. Em entrevista no final da vota��o, presidente da C�mara diz que � hora de "repara��o de danos"


postado em 26/10/2017 07:46

 


Em um dia mais dif�cil para o Pal�cio do Planalto do que o enfrentado na primeira den�ncia apresentada pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), o presidente Michel Temer se livrou mais uma vez de um processo de investiga��o. Com o apoio de menos da metade dos deputados — 251 votos favor�veis ao arquivamento, 233 contr�rios, 25 aus�ncias e 2 absten��es —, o peemedebista se mant�m no governo.


A rebeldia de parte dos aliados dificultou a vida do presidente, que chegou a se sentir mal ontem com uma obstru��o urin�ria e passou a maior parte do dia internado no hospital (leia mais na p�gina 4). Diferentemente da �ltima den�ncia, quando o qu�rum para a vota��o foi atingido no in�cio da tarde, parte da base se uniu � estrat�gia da oposi��o de n�o marcar presen�a. A inten��o era pressionar o presidente at� o �ltimo minuto para ter demandas atendidas. Alguns foram flagrados ao telefone em plen�rio esperando a confirma��o de pedidos para registrar presen�a. “Essa ser� a sess�o mais cara da hist�ria”, comentou um governista que ligava aos ausentes dizendo: “Cad� voc�? Estou com saudades!”.

O n�mero necess�rio para iniciar a vota��o foi atingido depois das 16h, ap�s amea�a do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de encerrar a sess�o. A partir da�, foram mais cinco horas de debates e votos nominais sobre relat�rio do deputado Bonif�cio de Andrada (PSDB-MG). Apesar da derrota, a oposi��o comemorou o placar com menos apoio a Temer e mais aus�ncias. O n�mero de votos da base n�o chegou � maioria absoluta da C�mara (257) — quantidade necess�ria at� para abrir vota��es, aprovar leis complementares e decretos legislativos. Em agosto, quando o governo conseguiu enterrar a acusa��o por corrup��o passiva, o placar foi de 263 votos e 19 aus�ncias.

Mesmo com a derrota, a oposi��o enxergou o placar como um reflexo de fraqueza. “Essa fragilidade deixa o governo ref�m de sua base fisiol�gica, que se alimenta deste v�cio”, analisa o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ). J� na vis�o de Darc�sio Perondi (PMDB-RS), um dos l�deres da base aliada na Casa, a sess�o confirma a vit�ria de uma base aliada consciente. “Agora, Michel Temer vai continuar com tranquilidade a reconstru��o do pa�s”, disse.

A vis�o, contudo, n�o parecia estar no discurso do presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Em entrevista ao fim da sess�o, Maia afirmou que o momento � de repara��o de danos. “O poder Executivo sempre tem for�a. Agora � imposs�vel pensar que, depois de duas den�ncias, o governo n�o tenha que avaliar os resultados, os �ltimos meses e repensar de que forma consegue restabelecer sua maioria. Claro que h� um desgaste, mas a melhor resposta � a gente continuar trabalhando.” Maia falou muito sobre a inten��o de tocar a agenda econ�mica do pa�s a partir da pr�xima semana.

Controv�rsias

Antes do meio-dia, o presidente da C�mara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou que a Pol�cia Legislativa retirasse do corredor da taquigrafia um painel montado pela oposi��o com as fotos de cada parlamentar e o prov�vel voto em plen�rio. A decis�o foi considerada arbitr�ria por deputados que protestaram para evitar a retirada do objeto que, diante da resist�ncia, permaneceu onde estava.


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