Bras�lia - O presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apresentou na noite de desta quarta-feira, 25, logo ap�s o fim da vota��o que barrou o andamento da den�ncia contra o presidente Michel Temer, uma agenda pr�pria que pretende pautar na Casa.
Maia defendeu uma reforma da Previd�ncia com altera��o apenas na idade m�nima para aposentadoria e mudan�as nas regras para servidores p�blicos. Ele disse j� ter conversado nesta semana com o relator da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) da reforma da Previd�ncia, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), para debater o enxugamento. "Se misturou muitos temas e, quando se mistura, acaba somando advers�rios."
Questionado se o governo ainda teria for�a para aprovar a proposta, ele admitiu que vai ser "dif�cil" com a atual base aliada. Temer obteve 251 votos a seu favor para barrar a den�ncia, menor do que a maioria simples da Casa, de 257 deputados.
"Cada um tem de conduzir a sua rela��o da forma que entende. N�o vou ficar ensinando ao presidente da Rep�blica, que foi presidente da C�mara tr�s vezes, como ele tem de manter a rela��o dele com o Parlamento", disse Maia.
"Temos uma base hoje muito sofrida. Tem de se reorganizar a base. N�o adianta ficar falando mal daqueles deputados de partidos da base que votaram contra. N�o adianta ficar dizendo ‘quem n�o votou com o governo n�o pode estar mais pr�ximo do governo’, porque isso vai nos inviabilizar em vota��es importantes das reforma", afirmou o presidente da C�mara.
Maia, por�m, afirmou que � preciso convencer a sociedade de que essa � uma pauta que vai "salvar o Brasil". Diante da resist�ncia de parlamentares, Maia e aliados j� discutem aprovar apenas as mudan�as que podem ser votadas por projeto de lei, que exige um n�mero menor de votos para a aprova��o.
Ainda sobre a pauta econ�mica, o presidente da C�mara afirmou que pode votar alguns pontos da reforma tribut�ria e a simplifica��o do sistema.
O parlamentar fluminense tamb�m defendeu uma pauta com maior apelo na sociedade, com foco nas pol�ticas sociais, seguran�a p�blica e sa�de. "Temos 3 milh�es de novos brasileiros novamente na linha da pobreza", afirmou.
