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Estado de Minas

C�pula do PMDB quer Ant�nio Imbassahy fora da articula��o pol�tica

Partido quer que o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, acumule a fun��o, a exemplo do que fez �s v�speras da vota��o da segunda den�ncia contra Temer


postado em 05/11/2017 06:00 / atualizado em 05/11/2017 09:00

Ministro da Secretaria de Governo, Imbassahy caiu nas graças de Temer, que resiste a atender aliados(foto: AFP / EVARISTO SA )
Ministro da Secretaria de Governo, Imbassahy caiu nas gra�as de Temer, que resiste a atender aliados (foto: AFP / EVARISTO SA )

Bras�lia – O presidente Michel Temer est� sendo cada vez mais pressionado a mudar a articula��o pol�tica do Pal�cio do Planalto. Agora, a c�pula do PMDB engrossou o coro dos descontentes e quer que o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, acumule a fun��o, a exemplo do que fez �s v�speras da vota��o da segunda den�ncia contra Temer, por obstru��o da Justi�a e organiza��o criminosa, barrada pelo plen�rio da C�mara.

At� hoje, era apenas o Centr�o – grupo formado por partidos m�dios, como PP, PR e PSD – que insistia em pedir a cabe�a do ministro da Secretaria de Governo, Ant�nio Imbassahy, filiado ao PSDB. Mas, ap�s o aumento do racha entre os tucanos – revelado pelo n�mero maior de deputados contr�rios a Temer –, o PMDB passou a cobrar a antecipa��o da reforma ministerial.

Temer gosta de Imbassahy e resiste a atender ao pedido dos correligion�rios. A ideia do presidente � fazer trocas na equipe somente em 2018, at� abril, quando quem for disputar as elei��es tiver de deixar o cargo. Dos 28 ministros, ao menos 12 ser�o candidatos e dever�o abandonar o posto para concorrer.

Prestes a ser rebatizado com o nome de MDB e a adotar um perfil de centro-direita na campanha, o dividido PMDB vai reembalar sua imagem, na tentativa de amenizar o desgaste sofrido com a Lava-Jato. Com esse plano, a c�pula do partido quer voltar a ter um peemedebista na coordena��o pol�tica do governo, para fazer a ponte entre Planalto e Congresso. Antes de Imbassahy, quem ocupava essa cadeira era Geddel Vieira Lima, hoje preso.

A avalia��o � de que Padilha ser� fundamental para ajudar a recompor a base e articular alian�as para 2018. Denunciado pelo ex-procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot, o chefe da Casa Civil escapou da acusa��o de organiza��o criminosa junto com Temer e  Moreira Franco (Secretaria-Geral).

Em conversas reservadas, por�m, o presidente tem dito que mexer na Esplanada, neste momento, mais atrapalha do que ajuda. Temer convidou l�deres de partidos aliados para uma reuni�o, amanh� � noite, com o objetivo de tratar da chamada “agenda positiva”. Na ter�a-feira, ele vai se encontrar com ministros da �rea social. Sob o mote “Agora � avan�ar”, o governo procura medidas de impacto para mostrar resultados.

Em mais um gesto para se reaproximar do presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o Executivo d� sinais de apoio a projetos com apelo popular, como os dos planos de sa�de e da seguran�a p�blica.

irrita��o Temer depende de Maia para aprovar propostas de ajuste fiscal na C�mara. Foi por isso que ficou irritado com as declara��es do ministro da Justi�a, Torquato Jardim. O ministro acusou pol�ticos e comandantes da Pol�cia Militar do Rio de se associarem ao crime organizado.  O presidente pediu a Torquato que, de agora em diante, se mantenha em sil�ncio sobre o assunto.

Outro foco de crise foi deflagrado pela ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB), que solicitou ao governo para acumular o sal�rio de ministra com o de desembargadora aposentada, a fim de garantir vencimento mensal de R$ 61,4 mil brutos, como revelou o jornal O Estado de S. Paulo.  A portas fechadas, o presidente disse ter ficado “perplexo”. Ele tamb�m recebe aposentadoria como procurador do estado de S�o Paulo e tem desconto no sal�rio.

 


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