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Estado de Minas

C�mara dos Deputados quer regulamentar supersal�rios de servidores p�blicos

Comiss�o especial da C�mara dos Deputados est� analisando Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) para permitir acumulo de sal�rios acima do teto constitucional , hoje de R$ 33,7 mil


postado em 07/11/2017 08:49 / atualizado em 07/11/2017 09:02

Ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB), reivindica acumular R$ 61 mil mensais de aposentadoria como desembargadora e salário de ministra(foto: Luiz Alves/Ascom/MDH )
Ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB), reivindica acumular R$ 61 mil mensais de aposentadoria como desembargadora e sal�rio de ministra (foto: Luiz Alves/Ascom/MDH )

Uma comiss�o especial  da C�mara dos Deputados vai analisar a regulamenta��o dos supersal�rios  do funcionalsimo p�blico. A decis�o aconteceu depois de declara��o pol�mica da ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB), sal�rio acima do teto, hoje de R$ 33,7 mil. O relator da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) � o deputado Rubens Bueno (PPS/PR)

Luislinda reivindicou acumular sua aposentadoria como desembargadora e o sal�rio de ministra, no total de R$ 61 mensais, alegando  ser trabalho escravo n�o receber os dois vencimentos.

A ministra  justificou o pedido alegando  que, por conta do novo cargo, precisa arcar com altos custos de vestimenta, de cabelo, de maquiagem e de comida. Ela afirmou ainda que j� encaminhou um comunicado desistindo da alta quantia e, agora, espera por uma resposta.  
 

Desembargadora aposentada


Desembargadora aposentada, a ministra j� recebia R$ 30.471,10 bruto. Dos R$ 30.934,70 que teria o direito a receber como ministra, ela ganha R$ 3.292  bruto, totalizando R$ 33,7 mil, mesmo sal�rio de um ministro do Supremo Tribunal Federal. No requerimento ela pede para receber os dois valores sem cortes, o que lhe garantiria R$ 61 mil todo m�s.

Luislinda comparou sua situa��o com a de um trabalhador escravo, por ter parte do sal�rio contido. Ao jornal Estado de S�o Paulo, ela disse n�o se arrepender de ter feito a rela��o. "Eu fiz apenas uma analogia. Todo mundo sabe que o trabalho que n�o � remunerado � considerado trabalho escravo. Agora, porque que as pessoas se apegaram somente a isso? Isso � que eu n�o entendi", disse. "Por acaso algu�m trabalharia 12, 14 horas por dias e diz que n�o quer sal�rio? Que n�o gosta de sal�rio? Quem faria um neg�cio desse?", acrescentou.

Como ministra, Luislinda tem direito a carro com motorista, jatinho da FAB, cart�o corporativo e im�vel funcional. "Como desembargadora aposentada eu posso botar a minha sand�lia Havaiana e ir em qualquer lugar em Salvador. Mas como ministra de Estado eu n�o posso fazer isso, ent�o j� vem mais custo. Eu tenho uma representatividade. E eu recebo como ministra R$ 2.700 (l�quido)", justificou. Luislinda disse ainda que, apesar de morar em um apartamento funcional, paga R$ 1,6 mil de condom�nio e precisa manter im�veis dela em Salvador.  (Com Ag�ncias)


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