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Estado de Minas

Ex-primeira dama do Rio deixa apartamento no Leblon e volta para pres�dio

Tribunal restabelece pris�o preventiva de Adriana Ancelmo, que cumpria pena em seu apartamento, na Zona Sul do Rio. Ela ficar� no mesmo pres�dio onde est� seu marido, o ex-governador S�rgio Cabral.


postado em 24/11/2017 00:12 / atualizado em 24/11/2017 07:45

(foto: Marcelo Borgongino/Divulgacao)
(foto: Marcelo Borgongino/Divulgacao)
A ex-primeira-dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo deixou a pris�o domiciliar em seu apartamento no Leblon, na Zona Sul, no fim da tarde de ontem para voltar para a cadeia.

 

Ela foi levada � noite por policiais federais para o Pres�dio Jos� Frederico Marques, em Benfica, onde est� seu marido, o governador S�rgio Cabral (PMDB), o ex-governador Anthony Garotinho, a ex-governadora Rosinha Matheus e o presidente licenciado da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB).

 

A volta para a pris�o preventiva foi decidida na tarde de ontem por tr�s votos a dois pela 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Regi�o (TRF-2).

O advogado de Adriana, Renato Moraes, defendeu que a ex-primeira-dama n�o oferece risco algum para a sociedade e informou que entrar� com recurso nos tribunais de Bras�lia. O pedido da cassa��o da pris�o domiciliar da ex-primeira-dama foi feito pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF). Na manifesta��o, os procuradores sustentam que a concess�o do regime domiciliar “representa enorme quebra de isonomia, num universo de milhares de m�es presas no sistema penitenci�rio sem igual benef�cio”.

“Pod�amos entrar no Supremo com pedidos para que todas as r�s nessa situa��o fossem soltas, mas n�o � assim. Devem ser levados em conta outros requisitos”, disse a procuradora M�nica de R�, ressaltando que os filhos do casal t�m assist�ncia de familiares, est�o em bons col�gios e t�m acompanhamento m�dico.

A Primeira Turma Especializada do TRF-2 j� havia determinado o retorno de Adriana para uma unidade prisional em 26 de abril. Por�m, como a decis�o dos desembargadores n�o foi un�nime, ela n�o foi cumprida na ocasi�o.

 

A lei processual prev� a possibilidade do recurso chamado embargos infringentes no caso de diverg�ncia do colegiado julgador e, por isso, Adriana conseguiu permanecer em pris�o domiciliar at� esta quinta.

A mulher de Cabral foi presa na Opera��o Calicute, desdobramento da Lava-Jato, em 6 de dezembro e condenada em setembro a 18 anos e tr�s meses de reclus�o por associa��o criminosa e lavagem de dinheiro. No mesmo processo, o ex-governador recebeu pena de 45 anos e tr�s meses de pris�o.

PF prende ex-secret�rio


A Pol�cia Federal prendeu ontem cinco pessoas durante a Opera��o C’est Fini, nova fase da Lava-Jato, no Rio. Entre os detidos est�o o ex-secret�rio da Casa Civil de S�rgio Cabral R�gis Fichtner e o empres�rio George Sadala. Fernando Cavendish, empres�rio ligado � Construtora Delta, foi alvo de mandado de condu��o coercitiva, e o empres�rio Alexandre Accioly foi intimado a depor. A C’est Fini mira um esquema no setor de presta��o de servi�os ao estado. S�o investigados os crimes de corrup��o, organiza��o criminosa e lavagem de dinheiro.

De acordo com o MPF, Fichtner teria recebido R$ 1,56 milh�o em vantagens indevidas. Ele teria usado o seu cargo de chefe da Casa Civil para favorecer empresas espec�ficas de outros integrantes do esquema atribu�do ao ex-governador.

 

As investiga��es tiveram como base os depoimentos do operador de Cabral, Luiz Carlos Bezerra, que admitiu que as anota��es feitas em suas agendas apreendidas pela Pol�cia Federal referiam-se � contabilidade paralela da organiza��o liderada pelo ex-governador. Nas anota��es constam os codinomes “Regis”, “Alem�o” e “Ga�cho”, que seriam refer�ncias a Regis Fichtner. Ele e Sadala foram fotografados, em setembro de 2009, na Farra dos Guardanapos, em Paris, ao lado de S�rgio Cabral.

 


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