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Estado de Minas

Temer sai do hospital hoje e retoma reforma da Previd�ncia

Depois de passar o fim de semana internado para se submeter a angioplastia, Michel Temer deixa hospital hoje para voltar a discutir com aliados as mudan�as nas regras da aposentadoria


postado em 27/11/2017 06:00 / atualizado em 27/11/2017 07:55

Presidente deve seguir para o Palácio do Planalto assim que deixar o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, hoje cedo (foto: Evaristo Sá/AFP)
Presidente deve seguir para o Pal�cio do Planalto assim que deixar o Hospital S�rio-Liban�s, em S�o Paulo, hoje cedo (foto: Evaristo S�/AFP)

S�o Paulo – O presidente Michel Temer (PMDB) recebeu nesse domingo (26) visitas de parentes e aliados no Hospital S�rio-Liban�s, onde est� internado desde a noite de sexta-feira para ser submetido a uma angiosplastia, procedimento cir�rgico para desobstru��o de tr�s art�rias coron�rias.

Ele est� sendo acompanhado pelas tr�s filhas, que se revezam nas visitas, e recebeu a visita do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e do deputado Her�clito Fortes (PSB). A primeira-dama Marcela Temer n�o esteve no hospital. O quadro de sa�de de Temer, como informou o �ltimo boletim m�dico, � est�vel.

Ele passou bem a madrugada desse domingo (26), consegue andar no quarto e atende liga��es de pol�ticos. No s�bado entraram em contato com Temer os presidentes da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eun�cio Oliveira (PMDB-CE). Em geral, os contatos foram para saber sobre a sa�de do presidente, mas Temer teve disposi��o para tratar de assuntos como a reforma da Previd�ncia.

Por telefone, tamb�m conversaram no s�bado com o presidente os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presid�ncia) e Ant�nio Imbassahy (Secretaria de Governo). Pessoalmente, Temer recebeu as visitas do prefeito de S�o Paulo, Jo�o Doria, do ministro Gilberto Kassab (Ci�ncia e Tecnologia) e do deputado F�bio Faria (PSD), todas no s�bado.

A alta hospitalar est� prevista para hoje entre as 9h e as 10h. O presidente voltar� para Bras�lia e deve dar expediente no Pal�cio do Planalto. Sua agenda n�o tem compromissos oficiais marcados para esta segunda, mas ainda pode ser atualizada. Conforme o cardiologista Roberto Kalil Filho, Temer est� liberado para trabalhar normalmente ap�s a alta.

A angioplastia (alargamento de art�rias) foi feita em tr�s art�rias coron�rias – uma delas estava praticamente 90% obstru�da, o que colocava o presidente sob risco de sofrer um enfarte. Ainda assim, o procedimento n�o se deu em raz�o de emerg�ncia. Implantes de stents (microtubos de a�o cir�rgico) foram feitos em duas das art�rias do cora��o do presidente. Na terceira art�ria, a angioplastia foi feita para alargamento do vaso, sem a implanta��o de stent.

PRESSA Temer retorna ao Pal�cio do Planalto para continuar as articula��es  para aprova��o da reforma da Previd�ncia. O governo corre contra o tempo para tentar aprovar as mudan�as ainda neste ano na C�mara.

O ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Moreira Franco, disse no fim de semana que o Planalto atua para a retirada de “todos os obst�culos” e assim permitir a aprova��o do novo texto. Ele participou de cerim�nia para anunciar a libera��o de recursos para a conclus�o das obras da segunda ponte sobre o Rio Gua�ba, em Porto Alegre.

“A reforma da Previd�ncia � fundamental para o pa�s. N�o � uma quest�o de governo. � uma quest�o de pa�s. As contas p�blicas n�o suportam o sistema atuarial que caracteriza a Previd�ncia no Brasil”, disse Moreira Franco.

O ministro usou com exemplo a situa��o do estado do Rio que enfrenta problemas para o pagamento de benef�cios dos servidores p�blicos aposentados, al�m da dificuldade do governo fluminense para manter os sal�rios dos servidores da ativa.

No caso espec�fico da reforma, Moreira Franco afirmou que acredita “no esp�rito p�blico” dos parlamentares. Segundo ele, a C�mara dos Deputados e o Senado Federal t�m votado “com muita clareza e firmeza”.

“Os deputados e senadores saber�o votar em benef�cio do pa�s”, completou. Ele destacou a import�ncia de concluir o processo ainda este ano. E, para isso, o governo tem usado sua “capacidade de convencimento”. “Pol�tica se d� por meio do di�logo”. “E n�o queremos que o sistema previdenci�rio brasileiro seja meia-sola”, concluiu.


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